Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

quinta-feira, junho 25, 2009

Solidão



Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo....
Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar.....
Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar
os pensamentos.....
Isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente
para que revejamos a nossa vida.....
Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado.....
Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa
alma .....
Francisco Buarque de Holanda
(repassado por Lourdes)

sábado, junho 20, 2009

Dai pão a quem tem fome



'Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar:

- O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!
E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas:

- Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo...

Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?

Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.

Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.


Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz? Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.'

(uma brasileirinha de 14 anos)

segunda-feira, junho 15, 2009

Alucinógenos, Toxicomania e Loucura

Dentre os gravames infelizes que desorganizam a economia social e moral da Terra atual, as drogas alucinógenas ocupam lugar de destaque, em considerando a facilidade com que dominam as gerações novas, estrangulando as esperanças humanas em relação ao futuro.

Paisagem humana triste, sombria e avassaladora, pelos miasmas venenosos que distilam os grupos vencidos pelo uso desregrado dos tóxicos, constitui evidência do engano a que se permitiram os educadores do passado: pais ou mestres, sociólogos ou éticos, filósofos ou religiosos.

Cultivado e difundido o hábito dos entorpecentes entre povos estiolados pela miséria econômica e moral, foi adotado pela Civilização Ocidental quando o êxito das conquistas tecnológicas não conseguiu preencher as lacunas havidas nas aspirações humanas—mais ampla e profunda integração nos objetivos nobres da vida.

Mais preocupado com o corpo do que com o espírito, o homem moderno deixou-se engolfar pela comodidade e prazer, deparando, inesperadamente, o vazio interior que lhe resulta amarga decepção, após as secundárias conquistas externas.

Acostumado às sensações fortes, passou a experimentar dificuldade para adaptar-se às sutilezas da percepção psíquica, do que resultariam aquisições relevantes promotoras de plenitude íntima e realização transcendente.

Tabulados, no entanto, programados por aferição externa de valores objetivos, preocuparam-se pouco os encarregados da Educação em penetrar a problemática intrínseca dos seres, a fim de, identificando as nascentes das inquietações no espírito imortal, serem solvidos os efeitos danosos e atormentadores que se exteriorizam como desespero e angústia.

Estimulado pelo receio de enfrentar dificuldades, ou motivado pela curiosidade decorrente da falta de madureza emocional, inicia-se o homem no uso dos estimulantes—sempre de efeitos tóxicos—, a que se entrega, inerme, deixando-se arrastar desde então, vencido e desditoso.

Não bastassem a leviandade e intemperança da maioria das vítimas potenciais da toxicomania, grassam os traficantes inditosos que se encarregam de arrebanhar catarmas que se lhes submetem ao comércio nefando, aumentando, cada hora, os índices dos que sucumbem irrecuperáveis.

A má Imprensa, orientada quase sempre de maneira perturbante, por pessoas atormentadas, colocada para esclarecer o problema, graças à falta de valor e de maior conhecimento da questão por não se revestirem os seus responsáveis da necessária segurança moral, tem contribuído mais para torná-lo natural do que para libertar os escravizados que não são alcançados pelos "slogans" retumbantes, porém vazios das mensagens, sem efeito positivo.

O cinema, a televisão, o periodismo dão destaque desnecessário às tragédias, aumentam a carga das informações que chegam vorazes às mentes fracas, aparvalhando-as sem as confortar, empurrando-as para as fugas espetaculares através de meandros dos tóxicos e de processos outros dissolventes ora em voga. . .

Líderes da comunicação? ases da arte, da cultura, dos esportes não se pejam de revelar que usam estimulantes que os sustentam no ápice da fama, e, quando sucumbem, em estúpidas cenas de auto-destruição consciente ou inconsciente, são transformados em modelos dignos de imitados, lançados como protótipos da nova era, vendendo as imagens que enriquecem os que sobrevivem, de certo modo causadores da sua desgraça...

Não pequeno número, incapaz de prosseguir, apaga as luzes da glória mentirosa nas furnas imundas para onde foge: presídios, manicômios, sarjetas ali expiando, alucinado, a leviandade que o mortificou . . .

As mentes jovens despreparadas para as realidades da guerra que estruge em todo lugar, nos países distantes e nas praias próximas, como nos intrincados domínios do lar onde grassam a violência, o desrespeito, o desamor arrojam-se, voluptuosas, insaciáveis, ao prazer fugidio, à dita de um minuto em detrimento, afirmam, da angustiosa expectativa demorada de uma felicidade que talvez não fruam. . .

Fixando-se nas estruturas mui sutis do perispírito, em processo vigoroso, os estupefacientes desagregam a personalidade, porquanto produzem na memória anterior a liberação do subconsciente que invade a consciência atual com as imagens torpes e deletérias das vidas pregressas, que a misericórdia da reencarnação faz jazer adormecidas... De incursão em incursão no conturbado mundo interior, desorganizam-se os comandos da consciência, arrojando o viciado nos lôbregos alçapões da loucura que os absorve, desarticulando os centros do equilíbrio, da saúde, da vontade, sem possibilidade reversiva, pela dependência que o próprio organismo físico e mental passa a sofrer, irresistivelmente...

Faz-se a apologia de uns alucinógenos em detrimento de outros e explica-se que povos primitivos de ontem e remanescentes de hoje utilizavam-se e usam alguns vegetais portadores de estimulantes para experiências paranormais de incursão no mundo espiritual, olvidando-se que o exercício psíquico pela concentração consciente, meditação profunda e prece conduz a resultados superiores, sem as conseqüências danosas dos recursos alucinatórios.

A quase totalidade que busca desenvolver a percepção extra-sensorial, através da usança do estupefaciente, encontra em si mesmo o substractum do passado espiritual que se transforma em fantasmas, cujas reminiscências assomam e persistem, passada a experiência, impondo-se a pouco a pouco, colimando na desarmonização mental do neófito irresponsável. Vale, ainda, recordar que, adversários desencarnados, que se demoram à espreita das suas vítimas, utilizam-se dos sonhos e viagens para surgirem na mente do viciado, no aspeto perverso em que se encontram, causando pavor e fixando matrizes psíquicas para as futuras obsessões em que se repletarão emocionalmente, famílias da infelicidade em que se transformam.

A educação moral à luz do Evangelho sem disfarces nem distorções; a conscientização espiritual sem alardes; a liberdade e a orientação com bases na responsabilidade; as disciplinas morais desde cedo; a vigilância carinhosa dos pais e mestres cautelosos; a assistência social e médica em contribuição fraternal constituem antídotos eficazes para o aberrante problema dos tóxicos—auto-flagelo que a Humanidade está sofrendo, por haver trocado os valores reais do amor e da verdade pelos comportamentos irrelevantes quão insensatos da frivolidade.

O problema, portanto, é de educação na família cristianizada, na escola enobrecida, na comunidade honrada e não de repressão policial...

Se és jovem, não te iludas, contaminando-te, face ao pressuposto de que a cura se dá facilmente.

Se atravessas a idade adulta, não te concedas sonhos e vivências que pertencem à infância já passada, ansiando por prazeres que terminam ante a fugaz e enganosa durabilidade do corpo.

Se és mestre, orienta com elevação abordando a temática sem preconceito, mas com seriedade.

Se és pai ou mãe não penses que o teu lar estará poupado. Observa o comportamento dos filhos, mantém-te, atento, cuida deles desde antes da ingerência e do comprometimento nos embalos dos estupefacientes e alucinógenos, em cuja oportunidade podes auxiliá-los e preservá-los.

Se, porém, te surpreenderes com o drama que se adentrou no lar, não fujas dele, procurando ignorá-lo em conivência de ingenuidade, nem te rebeles, assumindo atitude hostil. Conversa, esclarece, orienta e assiste os que se hajam tornado vitimas, procurando os recursos competentes da Medicina como da Doutrina Espírita, a fim de conseguires a reeducação e a felicidade daqueles que a Lei Divina te confiou para a tua e a ventura deles.


Do livro: Após a Tempestade, psicografia de Divaldo Pereira Franco - pelo Espírito Joanna de Ângelis.

sábado, junho 06, 2009


Assim como há muitas formas de caridade, há muitas também de se fazer o mal a alguém sob a pele do cordeiro.
Ironias, achaques, deboches, chantagem emocional são sentimentos pequenos que em nada acrescem, tentam ferir a auto-estima de outras pessoas (normalmente dependentes) e no entanto, mascaram a própria auto-estima.

Este tipo de maldade, quase uma tortura psicológica, é dado de pessoas autoritárias, pessoas difíceis de conviver e que são suscetíveis à raivas descontroladas.
Mas, estas reles reações, às situações em que essas mesmas pessoas perdem o “comando” entristecem o espírito de quem recebe essa energia totalmente negativa.

Depois, mesmo desculpando-se, estes espíritos pobres de amor contraem a dívida desse mal e com certeza a vida cobrará e com muitos juros e correções e nem se dão conta disso, pois vão passando por cima dos sentimentos alheios e só enxergam o próprio nariz.
O tempo está correndo e ainda há chance de mudanças, de reforma intima.

As oportunidades de ser uma pessoa melhor são inúmeras, mas o tempo está se esgotando e daqui a pouco não dá mais tempo.

A pessoa de boa índole, bons sentimentos, a que recebe as energias negativas, esta, supera a mágoa, e vai vivendo o seu melhor, mas é tão visível a falta de amor do outro, que acaba não suportando mais a convivência.
Ninguém é dono de ninguém, e ninguém é dono da verdade. O respeito deve haver sempre, em qualquer idade, e se deve haver respeito à criança, que fará um quase adulto em fase de construção da própria vida, do caráter.

E nem falaremos em relações amorosas, essa é básica, amor acima de tudo.
Aquele que, apenas a sua verdade, é a que prevalece, este é o mais ignorante, vaidoso e quem mais necessita de aprendizado.

O maior aprendizado que a vida pode dar é amor, sentir amor, amar, respeitar com amor, doar-se com amor, porque a ausência do amor faz a vida sem Deus.

texto da



quarta-feira, junho 03, 2009

QUEIXAS NÃO

Emmanuel



A vida é uma escola.

Por mais difícil o processo educativo a que nos vejamos submetidos,

saibamos valorizar o tempo,

agradecendo e trabalhando

ao invés de reclamar ou ferir.

Todos somos chamados a estudar e aprender,

prestigiando as oportunidades e as horas.-o-

Imagina quanta atividade ser-nos-á possível desenvolver em trinta minutos.

Despendendo semelhante cota de tempo,

conseguimos facilmente reconfortar corações aflitos,

estender apoio aos que sofrem mais que nós mesmos,

reerguer esperanças caídas e

efetuar prestações de serviço,

à feição de viveiros de paz e luz.-o-

Por mais constrangedoras as circunstâncias que nos cerquem,

nunca nos lamentemos.

Ao contrário disso, apliquemo-nos,

quanto se nos faça possível,

à concretização do bem de todos.

Nessa diretriz, entretanto, é indispensável se nos amplie a visão.

Compreender mais, para servir melhor.

Os motivos para inquietação surgem freqüentemente no cotidiano,

mas, se lhes penetramos o objetivo,

saberemos acolhê-los, de imediato,

por ensinos da vida em nosso favor.

A desarmonia sugere a necessidade de entendimento.

O obstáculo leciona confiança.

A solidão fornece aulas de auto-análise.

O fracasso administra experiência.

Imperioso discernir,

a fim de que nos reconheçamos na condição de alunos,

em todos os lances e

dificuldades do caminho

que nos foi apontado ao trânsito comum.-o-

Cada dia é uma fração de recursos

que podemos empregar em aprendizado

e melhoria por fora,

para enriquecimento e sublimação por dentro de nós.

Ante aqueles que já despertaram nas responsabilidades próprias,

não existe ocasião para queixas.

Todas as horas são instrumentos

que favorecem a execução das tarefas que fomos induzidos

ou claramente requisitados a realizar no campo do bem.

Empenhemo-nos em lutar pela própria elevação.

Ninguém está excluído.

Quantos se afastam de semelhante imposição da existência

caem facilmente na reclamação ou na rebeldia,

encontrando em si mesmos o infortúnio dos que param de agir e servir.

Inexperientes ainda, acomodam-se com a ociosidade

e com a sombra, esquecendo-se, porém,

de que unicamente aqueles que dormem sobre colchões de rosas

são os que sabem dramatizar a agressão dos espinhos.

(De “Instrumentos do Tempo”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)