Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

domingo, maio 17, 2009

A questão da transcendência:




A questão da transcendência:
Está na raiz do ser humano a busca da transcendência e a maior das experiências na busca da transcendência é a droga, como droga pode ser a religião, a arte, o cinema.
A droga (química) permite uma viagem fantástica, se rompe todos os limites, dá um sentimento de onipotência e você voa...
O problema da droga, não é a viagem, é a volta da viagem, pois você não agüenta mais o cotidiano: que é imanência, que é gris, que é chato, que tem que trabalhar, levantar, seguir horários, tem que pagar contas...
É muito melhor viajar.
O critério para saber se a transcendência é boa, potencia o ser humano ou diminui, é perguntar em que medida esta experiência te ajuda a enriquecer o cotidiano, assumir o cotidiano, se representa fuga do cotidiano, álibi para o cotidiano, se é um endeusamento, uma fetichização da realidade ou um encontro com a realidade que alarga as dimensões do teu coração, te dando uma experiência mais profunda do Ser, o você depois dessa experiência sai mais empobrecido, frustrado e volta ao cotidiano sem energia pra enfrentá-lo com grandeza, porque o cotidiano, porque nós não habitamos só poeticamente o mundo, habitamos prosaicamente mundo, assim como ele deve ser levado avante.
As pseudo (falsa) transcendências, elas exploram esta dimensão do ser humano, mas não lhe dão a experiência de uma plenitude duradoura.
A droga, não é a droga que faz a experiência da viagem, é a química. Outra coisa é uma viagem feita através de um trabalho de busca da sua identidade, um caminho espiritual mais longo, onde você conquista passo a passo os demônios que estão dentro de você, não os recalca, nem corta os chifres deles, mas os domestica, canaliza a energia poderosa deles para o teu crescimento, pra você
Ter mais uma experiência global da realidade, permitindo que a luz ilumine as trevas, que a tua parte sã cure a parte doentia, então esta experiência de transcendência é fecunda.
... Somos como uma árvore, fundados no chão, que nos dá forças para enfrentar tempestades, mas também somos como a copa, que dialoga com o universo, com as energias cósmicas, com os ventos, com as chuvas, com o sol, sintetizamos tudo isso, transformamos em vida, a nossa abertura e se não mantemos a abertura, o tronco estiola, as raízes secam e a seiva não existe, morremos, então a dialética, é mantermos enraizamento e abertura; imanência, mas aberto à transcendência.
(Leonardo Boff – trecho de uma palestra presente no livro deste autor:
TEMPO DE TRANSCENDÊNCIA.

terça-feira, maio 12, 2009

AUSÊNCIA DE LIMITES




Limites são pré-requisitos para demarcar nossas fronteiras energéticas.

Quando abrimos mão de tudo, impensadamente, não identificamos onde nós terminamos e onde o outro começa.

Não somente fica fragilizado nosso território magnético, mas também o corpo físico e o astral, o campo emocional e o mental, além de nossos bens e direitos.

A "ausência de limites" na mediunidade cria fendas, onde penetram miasmas e outras contaminações negativas.

Seremos presas fáceis de influências danosas, até que restauremos e fortifiquemos esses pontos frágeis que danificam nossas defesas/fronteiras invisíveis.

Indivíduos descontrolados não possuem limites.

Não respeitam as possibilidades, tampouco a individualidade dos outros. Invadem, de forma constante, nossa privacidade e transgridem nossos territórios emocionais, acreditando estar no direito de fazer isso. Desenvolver limites saudáveis nos dá uma percepção exata de até onde nos permitimos ir, em relação com os outros e com nós mesmos.

Precisamos aprender a "dizer sim" ou a "dizer não", quando necessário.

Não devemos permitir que os outros nos controlem, ou mesmo, nos desrespeitem.

Não podemos ser responsáveis pelos desatinos dos adultos infantilizados e inseguros.

Em geral, as pessoas estão acostumadas a que os médiuns tomem conta de seus problemas, de suas sensações íntimas, e se dediquem a controlar e tentar mudar seus comportamentos inadequados.

Estão habituadas a que os medianeiros se sacrifiquem por seus caprichos e incoerências.

Exigem que resolvam milagrosamente suas dificuldades, sem perceberem que elas existem exatamente porque tais pessoas não tomaram as decisões ou atitudes imprescindíveis à solução de sua problemática existencial. "... agora que começam, para ele, as verdadeiras dificuldades, e tem, mais do que antes, necessidade de conselhos da prudência e da experiência, se não quiser cair nas mil armadilhas que lhe vão ser armadas".

As "verdadeiras dificuldades", os conselhos da prudência e da experiência" e as "mil armadilhas" aqui referenciadas estão diretamente relacionadas com a perda de controle ou com a "ausência de limites".

Quando queremos que os outros pensem e ajam pelos nossos padrões existenciais, desrespeitamos seus limites emocionais, mentais e espirituais, atraindo fatalmente pessoas que agirão da mesma forma para conosco. Somente se dá aquilo que se possui.

Como, pois, exigir limites de alguém, se ainda não soubemos estabelecer nossos próprios limites?

Enquanto os indivíduos abrirem mão de seu poder pessoal, dado por Deus, de sentir, pensar, agir e de conduzir-se no agora com o melhor de si, e permitirem que os outros determinem quando devem ficar alegres ou tristes, o que devem dizer ou fazer, ou como lidar com determinada situação, serão como folhas perdidas no solo durante uma tempestade: conduzidas aleatoriamente para onde o vento levar...

(De “A imensidão dos sentidos”, de Francisco do Espírito Santo Neto, pelo espírito Hammed)

domingo, maio 10, 2009

A OPINIÃO DOS OUTROS

Redação do Momento Espírita







Você se importa com a opinião que os outros têm a seu respeito?

Se a sua resposta for não, então você é uma pessoa que sabe de si mesma. Que se conhece. É auto-suficiente.

No entanto, se a opinião dos outros sobre você é decisiva, vamos pensar um pouco sobre o quanto isso pode lhe ser prejudicial.

O primeiro sintoma de alguém que está sob o jugo da opinião alheia, é a dependência de elogios.

Se ninguém disser que o seu cabelo, a sua roupa, ou outro detalhe qualquer está bem, a pessoa não se sente segura.

Se alguém lhe diz que está com aparência de doente, a pessoa se sente amolentada e logo procura um médico.

Se ouve alguém dizer que está gorda, desesperadamente tenta diminuir peso.

Mas se disserem que é bonita, inteligente, esperta, ela também acredita.

Se lhe dizem que é feia, a pessoa se desespera. Principalmente se não tem condições de reparar a suposta feiúra com cirurgia plástica.

Existem pessoas que ficam o tempo todo à procura de alguém que lhes diga algo que as faça se sentir seguras, mesmo que esse alguém não as conheça bem.

Há pessoas que dependem da opinião alheia e se infelicitam na tentativa de agradar sempre.

São mulheres que aumentam ou diminuem seios, lábios, bochechas, nariz, para agradar seu pretendido. Como se isso fosse garantir o seu amor.

São homens que fazem implante de cabelo, modificam dentes, queixo, nariz, malham até à exaustão, para impressionar a sua eleita.

E, quando essas pessoas, inseguras e dependentes, não encontram ninguém que as elogie, que lhes diga o que desejam ouvir, se infelicitam e, não raro, caem em depressão.

Não se dão conta de que a opinião dos outros é superficial e leviana, pois geralmente não conhecem as pessoas das quais falam.

Para que você seja realmente feliz, aprenda a se conhecer e a se aceitar como você é.

Não acredite em tudo o que falam a seu respeito. Não se deixe impressionar com falsos elogios, nem com críticas infundadas.

Seja você. Descubra o que tem de bom em sua intimidade e valorize-se. Ninguém melhor do que você para saber o que se passa na sua alma.

Procure estar bem com a sua consciência, sem neurose de querer agradar os outros, pois os outros nem sempre dão valor aos seus esforços.

A meditação é excelente ferramenta de auto-ajuda. Mergulhar nas profundezas da própria alma em busca de si mesmo é arte que merece atenção e dedicação.

Quando a pessoa se conhece, podem emitir dela as opiniões mais contraditórias que ela não se deixa impressionar, nem iludir, pois sabe da sua realidade.

Nesses dias em que as mídias tentam criar protótipos de beleza física, e enaltecer a juventude do corpo como único bem que merece investimento, não se deixe iludir.

Você vale pelo que é, e não pelo que tem ou aparenta ser. A verdadeira beleza é a da alma. A eterna juventude é atributo do espírito imortal.

O importante mesmo, é que você se goste. Que você se respeite. Que se cuide e se sinta bem.

A opinião de alguém só deve fazer sentido e ter peso, se esse alguém estiver realmente interessado na sua felicidade e no seu bem-estar.
Pense nisso!
Nenhuma opinião que emitam sobre você, deve provocar tristeza ou alegria em demasia.

Os elogios levianos não acrescentam nada além do que você é, e as críticas negativas não tornarão você pior.

Busque o autoconhecimento e aprenda a desenvolver a auto-estima.

Mas lembre-se: seja exigente para consigo, e indulgente para com os outros.

Eis uma fórmula segura para que você encontre a autoconfiança e a segurança necessárias ao seu bem-estar efetivo.

E jamais esqueça que a verdadeira elegância é a do caráter, que procede da alma justa e nobre.

Pense nisso, e liberte-se do jugo da opinião dos outros.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

http://www.momento.com.br/


O conhecimento de si mesmo é a chave do melhoramento individual.Santo Agostinho (Espírito) in O LIVRO DOS ESPÍRITOS obra codificada por A. Kardec




sábado, maio 02, 2009

15 anos sem Mário




I. DA OBSERVAÇÃO

Não te irrites, por mais que te fizerem...

Estuda, a frio, o coração alheio.

Farás, assim, do mal que eles te querem,

Teu mais amável e sutil recreio...


II. DO AMIGO

Olha! É como um vaso

De porcelana rara o teu amigo.

Nunca te sirvas dele...

Que perigo!

Quebrar-se-ia, acaso...


III. DO ESTILO

Fere de leve a frase...

E esquece...

Nada

Convém que se repita...

Só em linguagem amorosa agrada

A mesma coisa cem mil vezes dita.


IV. DA PREOCUPAÇÃO DE ESCREVER

Escrever...

Mas por quê?

Por vaidade, está visto...

Pura vaidade, escrever!

Pegar da pena...

Olhai que graça terá isto,

Sejá se sabe tudo o que se vai dizer!...


V. DAS BELAS FRASES

Frases felizes...

Frases encantadas...

Ó festa dos ouvidos!

Sempre há tolices muito bem ornadas...

Como há pacovios bem vestidos.

VI. DO CUIDADO DA FORMA

Teu verso, barro vil,

No teu casto retiro, amolga, enrija, pule...

Vê depois como brilha, entre os mais, o imbecil,

Arredondado e liso como um bule!


VII. DA VOLUPTUOSIDADE

Tudo, mesmo a velhice, mesmo a doença,

Tudo comporta o seu prazer...

E até o pobre moribundo pensa

Na maneira mais suave de morrer...


VIII. DOS MUNDOS

Deus criou este mundo.

O homem, todavia,

Entrou a desconfiar, cogitabundo...

Decerto não gostou lá muito do que via...

E foi logo inventando o outro mundo.


IX. DA INQUIETA ESPERANÇA

Bem sabes

Tu, Senhor, que o bem melhor é aquele

Que não passa, talvez, de um desejo ilusório.

Nunca me dês o Céu... quero é sonhar com ele

Na inquietação feliz do Purgatório...


X. DA VIDA ASCÉTICA

Não foge ao mundo o verdadeiro asceta,

Pois em si mesmo tem seu próprio asilo.

E em meio à humana turba, arrebatada e inquieta,

Só ele é simples e tranqüilo.

XI. DAS CORCUNDAS

As costas de Polichinelo arrasas

Só porque fogem das comuns medidas?

Olha! quem sabe não serão as asas

De um Anjo, sob as vestes escondidas...


XII. DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis.., ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

A mágica presença das estrelas!


XIII. DO BELO

Nada, no mundo, é, por si mesmo, feio.

Inda a mais vil mulher, inda o mais triste poema,

Palpita sempre neles o divino anseio

Da beleza suprema...


XIV. DO MAL E DO BEM

Todos têm seu encanto: os santos e os corruptos.

Não há coisa, na vida, inteiramente má.

Tu dizes que a verdade produz frutos...

Já viste as flores que a mentira dá?


XV. DO MAU ESTILO

Todo o bem, todo o mal que eles te dizem, nada

Seria, se soubessem expressá-lo...

O ataque de uma borboleta agrada

Mais que todos os beijos de um cavalo.

XVI. DA DISCRETA ALEGRIA

Longe do mundo vão, goza o feliz minuto

Que arrebataste às horas distraídas.

Maior prazer não é roubar um fruto

Mas sim ir saboreá-lo às escondidas.


XVII. DA INDULGÊNCIA

Não perturbes a paz da tua vida,

Acolhe a todos igualmente bem.

A indulgência é a maneira mais polida

De desprezar alguém.


XVIII. DOS PESCADORES DE ALMAS

Se Deus, tal como Satanás, procura

As almas aliciar.., por que deixa ao Pecado

Esse caminho suave, essa fatal doçura

E faz do Bem um fruto amargo e indesejado?


XIX. DOS MILAGRES

O milagre não é dar vida ao corpo extinto,

Ou luz ao cego, ou eloqüência ao mudo...

Nem mudar água pura em vinho tinto...

Milagre é acreditarem nisso tudo!


XX. DOS SOFRIMENTOS QUOTIDIANOS

Tricas...

Nadinhas mil...

Ridículos extremos...

Enxame atroz que em torno à gente esvoaça.

E disto, e só por isto envelhecemos...

Nem todos podem ter uma grande desgraça!


XXI. DAS ILUSÕES

Meu saco de ilusões, bem cheio tive-o.

Com ele ia subindo a ladeira da vida.

E, no entretanto, após cada ilusão perdida...

Que extraordinária sensação de alívio!


XXII. DA BOA E DA MÁ FORTUNA

É sem razão, e é sem merecimento,

Que a gente a sorte maldiz:

Quanto a mim, sempre odiei o sofrimento,

Mas nunca soube ser feliz...


XXIII. DOS NOSSOS MALES

A nós nos bastem nossos próprios ais,

Que a ninguém sua cruz é pequenína.

Por pior que seja a situação da China,

Os nossos calos doem muito mais...


XXIV. DA INFIEL COMPANHEIRA

Como um cego, grita a gente:

"Felicidade, onde estás?"

Ou vai-nos andando à frente...

Ou ficou lá para trás...


XXV. DA PAZ INTERIOR

O sossego interior, se queres atingi-lo,

Não deixes coisa alguma incompleta ou adiada.

Não há nada que dê um sono mais tranqüilo

Que uma vingança bem executada...


XXVI. DA MEDIOCRIDADE

Nossa alma incapaz e pequenína

Mais complacências que irrlsão merece.

Se ninguém é tão bom quanto imagina,

Também não é tão mau como parece.


XXVII. DO ESPÍRITO E DO CORPO

O espírito é variável como o vento,

Mais coerente é o corpo, e mais discreto...

Mudaste muita vez de pensamento,

Mas nunca de teu vinho predileto...


XXVIII. DO "HOMO SAPIENS"

E eis que, ante a infinita Criação,

O próprio Deus parou, desconcertado e mudo!

Num sorriso, inventou o homo sapiens, então,

Para que lhe explicasse aquilo tudo...


XXIX. DA ANÁLISE

Eis um problema!

E cada sábio nele aplica

As suas lentes abismais.

Mas quem com isso ganha é o problema, que fica

Sempre com um x a mais...


XXX. DO ETERNO MISTÉRIO

"Um outro mundo existe.., uma outra vida..."

Mas de que serve ires para lá?

Bem como aqui, tu'alma atônita e perdida

Nada compreenderá...


XXXI. DA POBRE ALMA

Como é que hás de poder, ó Alma, devassar

Essas da pura essência invisíveis paragens?

Tu que enfim não és mais do que um ansioso olhar!

Ó pobre Alma adoradora das Imagens...


XXXII. DAS VERDADES

A verdade mais nova, ela somente, existe!

Até que um dia, para os mais meninos,

Vai tornando esse aspecto, entre irrisório e triste,

Dos velhos figurinos...


XXXIII. DA BELEZA DAS ALMAS

Se é bela a alma em si, que importa o proceder?

Com Marco Antônio, rei da sedução,

Sentiriam os Anjos mais prazer

Do que na companhia de Catão...


XXXIV. DA PERFEIÇÃO DA VIDA

Por que prender a vida em conceitos e normas?

O Belo e o Feio.., o Bom e o Mau... Dor e Prazer...

Tudo, afinal, são formas

E não degraus do Ser!


XXXV. DA ETERNA PROCURA

Só o desejo inquieto, que não passa,

Faz o encanto da coisa desejada...

E terminamos desdenhando a caça

Pela doida aventura da caçada.


XXXVI. DA FALSIDADE

Foi tudo falso, o que ela disse?

Fecha os olhos e crê: a mentira é tão linda!

Nem ela sabe que fingir meiguice

É o mais certo sinal de que te ama ainda...


XXXVII. DA CONTRADIÇÃO

Se te contradisseste e acusam-te.., sorri.

Pois nada houve, em realidade.

Teu pensamento é que chegou, por si,

Ao outro pólo da Verdade...


XXXVIII. DO PRAZER

Quanto mais leve tanto mais sutil

O prazer que das coisas nos provém.

Escusado é beber todo um barril

Para saber que gosto o vinho tem.


XXXIX. DO PRANTO

Não tentes consolar o desgraçado

Que chora amargamente a sorte má.

Se o tirares por fim do seu estado,

Que outra consolação lhe restará?


XL. DO SABOR DAS COISAS

Por mais raro que seja, ou mais antigo,

Só um vinho é deveras excelente:

Aquele que tu bebes calmamente

Com o teu mais velho e silencioso amigo...

[Mario Quintana; Espelho Mágico, 1945]