Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

sexta-feira, agosto 27, 2010

PEÇA A DEUS ELE TE OUVIRÁ!



Que Deus te cuide com carinho, que te indique o melhor caminho, que te ensine sobre o verdadeiro amor, que te perdoe quando preciso for.

Que Deus te dê asas para voar, nos sonhos te ajude a pousar mas, também, te mostre a realidade que terás que enfrentar sem nunca, por nada, recuar ....

Que Deus te dê forças para encarar tudo aquilo que não tens como mudar ou sequer adulterar.

Que Deus te dê saúde, que teu corpo, por dentro, nunca mude e que ao envelhecer tu possas dizer que tua maior felicidade foi viver.

Que Deus te mostre com clareza a grande e real beleza de um jardim florido, de um bom livro, de uma poesia que fale de saudade, de uma calma paisagem.

Que Deus te faça compreender porque amanhece antes de anoitecer, porque o sol se esconde quando a lua quer brilhar e porque o sol brilha quando ela vai descansar.

Que Deus te faça ver que no sorriso de uma criança mora toda a esperança que tanto precisas pra viver.

Que Deus faça de ti um ser sensível, que seja capaz de chorar sem jamais se envergonhar

Que Deus possa te mostrar que cada onda do mar devolve tudo que ousa levar, afinal não tem intenção de roubar o que em terra deve ficar.

Que Deus te ensine sobre a dignidade, sobre a força e a fragilidade, sobre a coragem e a honestidade.

Que Deus te ofereça amigos verdadeiros e que tu saibas cultivar cada amizade que em tua vida Ele plantar.

Que Deus te ensine a fé, que te faça crer em Jesus, e que te permita aceitar que por pior que seja a cruz que tenhas que carregar com o peso que teve a Dele nunca será.
(recebi sem os créditos da autoria) Lili[DICAS ESPIRITUAIS]  

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Aparências


“A árvore que produz maus frutos não é boa, e a árvore que produz bons frutos não é má; porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos dos espinheiros e não se cortam cachos de uva de sobre as sarças...”
(Capítulo 21, item 1.)
Fugimos constantemente de nossos sentimentos interiores por não confiarmos em nosso poder pessoal de transformação e, dessa forma, forjamos um “disfarce” para sermos apresentados perante os outros.
Anulamos qualquer emoção que julgamos ser inconveniente dizendo para nós mesmos: ‘‘eu nunca sinto raiva”, “nunca guardo mágoa de ninguém”, vestindo assim uma aparência de falsa humildade e compreensão.
Máscaras fazem parte de nossa existência, porque todos nós não somos totalmente bons ou totalmente maus e não podemos fugir de nossas lutas internas. Temos que confrontá-las, porque somente assim é que desbloquearemos nossos conflitos, que são as causas que nos mantêm prisioneiros diante da vida.
Devemos nos analisar como realmente somos.
Nossos problemas íntimos, se resolvidos com maturidade, responsabilidade e aceitação, são ferramentas facilitadoras para construirmos alicerces mais vigorosos e adquirirmos um maior nível
de lucidez e crescimento.
Não devemos nunca mantê-los escondidos de nós próprios, como se fossem coisas hediondas, e sim aceitar essas emoções que emergem do nosso lado escuro, para que possamos nos ver como somos realmente.
Por não admitirmos que evoluir é experimentar choques existenciais e promover um constante estado de transformação interior é que, às vezes, deixamos que os outros decidam quem realmente somos nós, colocando-nos, então, num estado de enorme impotência perante nossas vidas.
A maneira de como os outros nos percebem tem grande influência sobre nós. Amigos opressores, religiosos fanáticos, pais dominadores e cônjuges inflexíveis podem ter exercido muita influência sobre nossas aptidões e até sobre nossa personalidade.
Portanto, não nos façamos de superiores, aparentando comportamentos de “perfeição apressada”; isso não nos fará bem psiquicamente nem ao menos nos dará a oportunidade de fazer autoburilamento.
Deixemos de falsas aparências e analisemos nossas emoções e sentimentos, aprimorando-os. Canalizadas nossas energias, faremos delas uma catarse dos fluxos negativos, transmutando-as a
fim de integrá-las adequadamente.
Aceitar nossa porção amarga é o primeiro passo para a transformação, sem fugirmos para novo local, emprego ou novos afetos, porque isso não nos curará do sabor indesejável, mas somente nos transportará a um novo quadro exterior. Os nossos conflitos não conhecem as divisas da geografia e, se não encarados
de frente e resolvidos, eles permanecerão conosco onde quer que estejamos na Terra.
Para que possamos fazer alquimia das correntes energéticas que circulam em nossa alma, procedamos à auto-observação e à auto-análise de nossa vida interior, sem jamais negar a nós mesmos o produto delas.
Lembremo-nos de que, por mais que se esforcem as más árvores para parecer boas, mesmo assim elas não produzirão bons frutos. Também os homens serão reconhecidos, não pelos aparentes “frutos”, não por manifestarem atos e atitudes mascarados de virtudes, mas por ser criaturas resolvidas interiormente e conscientes de como funciona seu mundo emocional.
Somente pessoas com esse comportamento estarão aptas a ser árvores produtoras de frutos realmente bons.
do livro: Renovando Atitudes
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED

domingo, agosto 22, 2010

Protegendo-se das Energia Negativas




Todos nós sabemos, as energias negativas são uma das preocupações do ser humano. Procurar fugir delas é besteira. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta. Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências.Abaixo, seguem seis dicas pessoais para começar a combatê-las.

1.    NÃO TEMER NINGUÉM
 Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo. Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques. Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé. O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá. Portanto, diante das ameaças constantes das energias negativas ou obsessores, temos que estar sempre de cabeça erguida, porque o coração e a mente estão erguidos pela confiança em Deus e em si mesmo. O poder do mal só existe frente aos covardes, medrosos, supersticiosos e infantis religiosos que em tudo creêm, porque não confiam no Bem. O mal não existe, ele sempre é a ausência do Bem, como a escuridão, que não tem existência própria, ela é fruto da ausência da Luz. Não creia no mal e sim no Bem. Se o mal ataca sua vida é porque a sua fé madura e confiança em Deus e em si mesmo está em baixa.

2.    NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas e auto-estima, taxando-nos de egoístas e orgulhosos. Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido. Evocê não pode se dispor a amar os outros se não nutrir amor por você mesmo. Sustente as suas vitórias sempre! E tenha am alta a sua auto-estima!

3.    ADOTE UMA POSTURA ATIVA
 Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Quem muito se defende é um covarde. Enfrente a situação. Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido. Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso. Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente? Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem? Lembre-se, o mal é uma ilusão, só o Bem é a verdade, pois Deus é o Sumo-Bem. Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas? Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.

4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO

A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão". A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo. Mas, grande parte dos problemas existem porque não nos relacionamos bem com nós mesmos. 'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achando que os outros merecem mais do que nós. Auto-obsediar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros. Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo sua força pessoal e abrem as portas para toda sorte de pessoas dominadoras e energias de baixo nível. A força interior é nossa maior defesa.

4.    SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
 As flechas não alcançam o céu. Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros. Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam. Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal, pois energias incompatíveis não se misturam.

5.    FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
 As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente' e o 'coração'. Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.Evite lugares densos e de baixo nível. Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida. O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.
do [DICAS ESPIRITUAIS] LILIANLINDALUA7
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Pré-ocupação



Capítulo 25, item 6
“... Observai os pássaros do céu: eles não semeiam nem colhem...”
“... Observai como crescem os lírios dos campos: eles não trabalham nem fiam...”
“... não estejais inquietos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. A cada dia basta o seu mal.”
(Capítulo 25, item 6.)
A estratégia da preocupação é nos manter distantes do momento presente, imobilizando as realizações do agora em função de coisas que poderão ou não acontecer.
Desperdiçamos, por conseqüência, tempo e energias preciosas, obcecados com os eventos do porvir, sobre os quais não temos qualquer tipo de comando, pois olvidamos que tudo que podemos e devemos dirigir é somente nossas próprias vidas.
São realmente diversas as preocupações sobre as quais não temos nenhum controle: a doença dos outros, a alegria dos filhos, o amor das pessoas, o julgamento alheio sobre nós, a morte de familiares e outras tantas. Podemos, porém, nos “pré-ocupar” o quanto quisermos com essas questões, que não traremos a saúde, a felicidade, o amor, a consideração ou mesmo o retorno à vida, porque todas elas são coisas que fogem às nossas possibilidades.
Outra questão é quando passamos por enormes desequilíbrios causados pelo desgaste emocional de nos ocuparmos antes do tempo certo com coisas e pessoas, o que ocasiona insônias, decepções e angústias pelo temor antecipado do que poderá vir a acontecer no amanhã.
Não confundamos “pré-ocupação” com “previdência”, porque se preparar ou ser precavido para realizar planos para dias vindouros é
tino de bom senso e lógica; mas prudência não é preocupação, porque enquanto uma é sensata e moderada, a outra éirracional e tolhe o indivíduo, prejudicando-o nos seus projetos e empreendimentos do hoje.
Nossa educação social estimula o vício do “pensamento preocupante”, principalmente no convívio familiar, onde teve início o
fato de relacionarmos preocupação com “dar proteção”.
Passamos a nos comportar afirmando: “Lógico que eu me preocupo com você, eu o amo”, “Você tem que se preocupar com seus pais”, “Quem tem filhos vive em constante preocupação”.
Pensamos que estamos defendendo e auxiliando os entes queridos, quando na verdade estamos confinando-os e prejudicando-os por transmitir-lhes, às vezes, de modo imperceptível, medo, insegurança e pensamentos catastróficos.
“Não estejais inquietos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
A cada dia basta seu mal”.
O Criador provê suas criaturas como necessário, porquanto seria impossível a Natureza criar em nós uma necessidade sem nos dar meios para supri-la. “Vede os pássaros do céu, vede os lírios dos campos”.
Além do mais, pedia-nos que fizéssemos observações de como a vida se comporta e que deixássemos de nos “pré-ocupar”, convidando-nos a olhar para nossa criação divina que a todos acolhe.
O Mestre queria dizer com essas afirmativas que tudo o que vemos tem ligação conosco e com todas as partes do Universo e que somos, em realidade, participantes de uma Natureza comum.
As mesmas causas que cooperam para o benefício de uns cooperam da mesma forma para o de outros. Quando há confiança, existe fé; e é essa fé que abre o fluxo divino para a manutenção e prosperidade de nossa existência, dando-nos juntamente a proteção que buscamos em todos os níveis de nossa vida.
Do livro: Renovando atitudes
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED
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sábado, agosto 14, 2010

A INIMIZADE



 
A inimizade é produto de um mau carácter e de má índole, de um indivíduo, que põe em causa toda uma estratégia de uma sociedade saudável e recomendável. A inimizade é traiçoeira e imponderável, levando as pessoas a cometerem injustiças de toda a ordem. A inimizade é a malquerença e o ódio assumido do contrário, que leva à quebra de relações. A inimizade é o inimigo número um de tudo o que se move, e por isso é mal amado e hostil, fazendo com que os outros o repudiem e se afastem dele, para não ter de suportá-lo.
A inimizade é o oposto do amor e a hostilidade instala-se, de armas e bagagens.
 
A inimizade não faz qualquer esforço ou tenção para se aproximar das outras pessoas, que têm de partilhar a vida conjuntamente e em harmonia, mesmo que isso as humilhe, ante o inimigo declarado. A inimizade cobiça o que é de outrem e tudo faz, por todos os meios, para alcançar, o que é pertença de outra pessoa. A inimizade não tem bom senso comum, e acha que tudo é dela, por direito próprio.
É arrogante e tem aspecto marcial. Manifestamente sente-se em casa, ao agir de tal forma. É propositadamente austera, e manifesta-se negativamente quando contrariada. Desconhece e desconsidera a palavra «perdão».
 
A inimizade nunca sorri, o que é previamente pensado, para manter as pessoas afastadas e a uma boa distância, de si mesmo. Não dá explicações sobre os seus actos irreflectidos, e acha que estão sempre em divida para consigo. A inimizade é irracional e animalesca, fazendo jus, ao seu mau nome. A inimizade não tem amigos e está constantemente em guerrilha, verbal e física, com os demais, que, casualmente, interpõe-se na sua vida. A inimizade gosta de provocar maus sentimentos nos outros, que desencadeei em discussão, manifestando-se com fúria, para dar mais impacto à desunião.
 
A inimizade é traiçoeira e fala mal das outras pessoas pelas costas. Tem má influência e dá-lhe um gosto especial virar amigos contra amigos, através da mentira e da falsidade, que usa a propósito e com sabedoria. A inimizade não gosta de ninguém e prefere estar sozinha ou em conjunto com os seus sequazes,
que ela ilude a seu bom gosto e tiraniza. A inimizade nunca diz a verdade nem cumpre o prometido, o que lhe dá um gozo particular. A inimizade procede de uma má infância e é alimentada pelo mal dizer, vida afora. A inimizade tem mau prenúncio e é agoirenta, até mais não.
 
A inimizade maltrata e corrompe, quem com ela convive eventualmente, e tal não lhe causa transtorno nenhum nem lhe faz perder o sono, por isso. A inimizade é cobarde mas nada tímida, o que a faz ser valente entre os mais fracos. A inimizade compra amizades, não as conquista, prometendo mundos e fundos, aos futuros “amigos”, com a condição de ser a líder do grupo, que ela irá fazer uso de mau grado. A inimizade caminha com rapidez e desdém, nunca olhando para os lados, para não ter de encarar as pessoas, que passam por ela de soslaio. A inimizade semeia inimigos, por onde quer que passe.
 Jorge Humberto
14/08/10
fonte: [DICAS ESPIRITUAIS]

sexta-feira, agosto 13, 2010

Vínculos familiares





Capítulo 4, item 18
(Capítulo 4, item 18.)
A rigor, família é uma instituição social que compreende indivíduos ligados entre si por laços consangüíneos.
A formação do grupo familiar tem como finalidade a educação, implicando, porém, outros tantos fatores como amor, atenção, compreensão, coerência e, sobretudo, respeito à individualidade de
cada componente do instituto doméstico.
Com o Espiritismo, porém, esse conceito de família se alarga, porque os velhos padrões patriarcais, impositivos e machistas do passado, cedem lugar a um clã familiar de visão mais ampla de vivência coletiva, dentro das bases da reencarnação. Por admitir que os laços da parentela são preexistentes à jornada atual, os preconceitos de cor, de sangue, sociais e afetivos caem por terra, em face da possibilidade de as almas retornarem ao mesmo domicílio, ocupando roupagens físicas conforme as necessidades evolutivas.
As afeições reais do espírito sobrevivem à destruição do corpo e permanecem indissolúveis e eternas, nutrindo-se cada vez mais de mútuas afinidades, enquanto que as atrações materiais, cujo único objetivo são as ilusões passageiras e os interesses do orgulho, extinguem-se com a “causa que os fez nascer”.
Assim, vemos famílias que adotam a “eliminação quase total da vida particular”. A atenção é focalizada de forma exclusiva no grupo
familiar, cujos integrantes vivem neuroticamente uns para os outros.
Bloqueiam seus direitos à própria vida, à liberdade de agir e de pensar e ao processo de desenvolvimento espiritual, para se ocuparem de cuidados improdutivos e alienatórios entre si. Vivem
uns para os outros numa “simbiose doentia”.
Os elementos que vivem presos a esse relacionamento de permuta egoísta afirmam para si mesmos: “Se eu me sacrifico pelo outro, exijo que ele se dedique a mim”. Não se trata de caridade, e sim de compromissos impostos entre dois ou mais indivíduos de juntos viverem, visando ao “bem-estar familiar”. Na verdade, não estão exercitando o discernimento necessário para enxergar a autêntica satisfação de cada um como pessoa.
Não nos referimos aqui ao companheirismo afetivo, tão reconfortante e vital à família, mas a uma postura obrigatória pela qual indivíduos se vigiam e se encarceram reciprocamente.
Encontramos também outras famílias que não se formaram por afeições sinceras; fazem comparações e observam características de outras famílias que invejam e que buscam copiar a qualquer custo: são as chamadas “alpinistas sociais Procuraram formar o lar afeiçoadas a modelos de elegância e a peculiaridades obstinadas de afetação social, moldando o recinto doméstico ao que eles idealizam a seu bel-prazer como “chique”.
Vestem-se à imagem dos outros, comparam carros, móveis, gostos e comidas; negam a cada membro, de forma nociva, a verdadeira vocação, tentando sempre copiar modos de viver que não condizem com suas reais motivações.
Há ainda outras agremiações familiares denominadas “exibicionistas”,
em que os membros do lar se associam para suprir a necessidade que nutrem de ser vistos, ouvidos, apreciados e admirados. Ajudam-se mutuamente, ressaltando uns a imagem dos outros e focalizando áreas que podem ser valorizadas pelo social, como, por exemplo, a beleza física ou o recurso financeiro.
As pessoas vaidosas desse tipo familiar, quando bem sucedidas ou conceituadas, alimentam exibição sistemática diante dos outros, como forma de compensação ao orgulho de que estão revestidas.
Assim considerando, os laços de família formados em bases de fidelidade, amor, respeito e dedicação perdurarão pela Eternidade e serão cada vez mais fortalecidos. Os espíritos simpáticos envolvidos nessas uniões usufruem indizível felicidade por estar juntos trabalhando para o seu progresso espiritual. “Quanto às pessoas unidas pelo único móvel do interesse, elas não estão realmente em nada unidas uma à outra: a morte as separa sobre a Terra e no céu”, (1) conforme nos certifica literalmente o texto de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
do livro: Renovando Atitudes (psicografia Francisco do Espírito Santo Neto - espírito Hammed)  
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terça-feira, agosto 10, 2010

As memórias humanas


O Dicionário Médico Enciclopédico Taber informa, na página 1.103 da 17a edição, que “memória é registro, retenção e recordação mental da experiência, conhecimento, idéias, sensações e pensamentos passados”. Apresenta, em seguida, significados de vários tipos de memória humana. A Neurobiologia e a Psicologia Cognitiva apresentam conceitos semelhantes, destacando que não existe uma memória, mas várias. Médicos, biólogos e psicólogos concordam que a memória é a base do conhecimento, independentemente da forma com que se apresente. Deve, pois, ser estimulada e desenvolvida para que experiências humanas se acumulem e sejam capazes de imprimir significado à vida cotidiana.

As pesquisas científicas mais significativas são recentes (segunda metade do século vinte), a despeito de existirem informações que se reportam a Sócrates e Aristóteles. Os estudos das diferentes memórias são complexos e envolvem uma gama de conhecimentos especializados, sobretudo investigações sobre fatores neurofisiológicos, bioquímicos, moleculares e emocionais. Importa considerar que a memória não se restringe a um “local” ou “setor” em nosso cérebro, onde são guardados os registros do mundo e de nós próprios. Por não ser também uma função única de retenção de dados informativos, evita-se hoje falar em memória, no sentido singular, mas em vários sistemas ou tipos de memórias, que abarcam mecanismos, tipos e formas relacionados a diferentes funções mentais.

A memória humana está, atualmente, classificada em dois tipos, segundo os critérios de duração, funções cerebrais envolvidas, grau de retenção, conteúdos e processamentos neurológicos: memória declarativa e memória de procedimentos.

A primeira, relacionada à capacidade de verbalizar fatos e eventos, depende do esforço de evocação ou de recordação. Está subdividida em:

a) memória imediata, assim denominada porque tem duração de segundos, ou menos, sendo apagada em seguida. Exemplo: capacidade de repetir mentalmente um número antes de uma discagem telefônica;

b) memória de curto prazo ou, segundo a Psicologia Cognitiva, memória de trabalho. A duração é de algumas horas, deixando traços na mente. Está vinculada às emoções, às sensações e aos hábitos. O cérebro registra apenas o que precisa ser lembrado e utilizado. Exemplos: lembranças sobre alimentos ingeridos no almoço ou de atividades realizadas no dia anterior;

c) memória de longo prazo. Esta memória abrange períodos de tempo maiores, meses ou anos. Exemplo: aprendizado de uma nova língua.

O segundo tipo de classificação da memória – a de procedimentos ou não-declarativa – diz respeito à capacidade mental de reter e processar informações que não podem ser verbalizadas. Exemplos: tocar um instrumento musical, andar de bicicleta, executar uma atividade manual (bordar ou costurar, pintar uma parede) ou procedimento técnico (fazer incisão cirúrgica). Trata-se de uma memória mais permanente, difícil de ser perdida.

Existem outros tipos de memórias que podem ser inseridos nessa classificação, como as memórias implícita e explícita, comumente identificadas nas abordagens cognitivistas. As duas estão relacionadas à capacidade mental de “lembrar de informações armazenadas em diferentes tipos de memórias, como a declarativa (fatos) e procedural (movimentos)”.1 Há também as memórias semântica e episódica. A semântica refere-se à retenção de informações solidamente aprendidas, tais como conceitos, habilidades, fatos e raciocínios: “Seria uma memória de domínio, expertise, de informações utilizadas de forma adequada e freqüentemente (por exemplo, gramática, matemática, vocabulários, fatos) associadas a abstrações e linguagem”.2 A memória episódica está associada à lembrança de eventos pontuais que especificam quando, onde e como aconteceram em nossa vida. Depende, pois, do contexto espaço- temporal.2

Doenças físicas e psíquicas, traumas psicológicos ou provações previstas no planejamento reencarnatório podem afetar os diferentes tipos de memória. As patologias neurológicas (AVC,Doença de Alzheimer, amnésias, etc.), em especial, têm servido de referência para estudos avançados. O padrão comum, no que diz respeito aos dispositivos reencarnatórios em vigência no Planeta, é ode não se recordar de experiências pregressas vividas em outras existências ou no plano espiritual. Recordações espontâneas de vidas passadas ainda representam exceção à regra.

O grande desafio apresentado às ciências biomédicas é o de precisar onde e como são processadas as informações que caracterizam as memórias: no cérebro ou na mente? Os cientistas concordam que os processos de memórias ocorrem nos lobos cerebrais, sendo que os lobos frontais têm ação específica porque fazem conexões com outras estruturas do cérebro, como o hipocampo e a amídala neural. Essa concordância não se estabeleceu, porém, em bases pacíficas, provocando uma polêmica que parece não ter fim. Há cientistas que defendem a idéia de que o cérebro serve apenas de suporte para a manifestação da mente; outros argumentam que o cérebro em atividade “cria” a mente.3

A Doutrina Espírita não tem dúvidas a esse respeito. Como espíritas, sabemos que o comando de todos os processos intelectivos e morais cabe ao Espírito. A mente é de natureza extrafísica e dirige todas as funções fisiológicas, sobretudo as neurológicas, com auxílio do perispírito. O perispírito serve de intermediário entre o Espírito e o corpo, transmitindo sensações e percepções. “[...] Relativamente às que vêm do exterior, pode-se dizer que o corpo recebe a impressão; o perispírito a transmite e o Espírito, que é o ser sensível e inteligente, a recebe. Quando o ato é de iniciativa do Espírito, pode dizer-se que o Espírito quer, o perispírito transmite e o corpo executa”.4

O assunto, entretanto, é bem mais complexo do que imaginamos. O Espírito André Luiz esclarece que o acesso a memórias é feito por meio de ações apropriadas no cérebro (físico e/ou perispiritual), conforme demonstra a experiência vivida por dona Laura e o esposo Ricardo, personagens de Nosso Lar: “[...] Depois de longo período de meditação [...] fomos submetidos a determinadas operações psíquicas, a fim de penetrar os domínios emocionais das recordações. Os espíritos técnicos no assunto nos aplicaram passes no cérebro, despertando certas energias adormecidas... [...]”.5

Os lobos frontais do cérebro, objeto de importantes estudos atuais, desenvolvidos pela Ciência, são especialmente manipulados quando se deseja acessar arquivos de memórias. No Mundo Maior, há o relato
da ação de Cipriana no cérebro de Ismênia, visando a liberação de memórias específicas (memória episódica): “[...] nossa diretora, cingindo-lhe os lobos frontais com as mãos, a envolvê-la em abundantes irradiações magnéticas, insistia, meiga, provocando a emersão da memória em seus mais importantes
centros perispiríticos [...]”.6

André Luiz, na tentativa de esclarecer a relação que existe entre o cérebro e a mente do Espírito, revela a importância de ambos nos processos de memórias e do psiquismo humano:

“Erguendo-se sobre os vários departamentos do corpo [...] o cérebro, com as células especiais que lhe são próprias, detém verdadeiras usinas microscópicas [...].

É aí, nesse microcosmo prodigioso que a matéria mental, ao impulso do Espírito, é manipulada e expressa [...].

Nas reentrâncias de semelhante cabine, de cuja intimidade a criatura expede as ordens e decisões [...] temos, no córtex, os centros da visão, da audição, do tato, do olfato, do gosto, da palavra falada e escrita, da memória [destacamos] e de múltiplos automatismos, em conexão com os mecanismos da mente, configurando os poderes da memória profunda, do discernimento, da análise, da reflexão, do entendimento e dos multiformes valores morais de que o ser se enriquece no trabalho da própria sublimação”.7
 
As memórias humanas
Publicado por Voluntario em 12/12/2006
Marta Antunes Moura
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segunda-feira, agosto 09, 2010

Alzheimer: doença silenciosa

 
Alzheimer: doença silenciosa
Sinais de alerta: alterações de memória e personalidade
Jaqueline Falcão (para o Diário de S.Paulo)
Alterações de memória e de personalidade, dificuldade em se comunicar ou executar simples tarefas, como pentear os cabelos ou vestir uma camisa com botões, são sintomas que ajudam a identificar o problema que atinge os idosos. Estima-se que cerca de 18 milhões de pessoas em todo o mundo sejam portadoras da doença de Alzheimer. No Brasil esse número pode chegar a 1,2 milhão - 10% com idade acima dos 65 anos. De acordo com pesquisa da Alzheimer's Disease Internacional (ADI), a cada sete segundos é diagnosticado um novo caso. A doença, degenerativa, acomete o sistema nervoso central e atinge regiões responsáveis por memória e por outras funções cognitivas. Não há cura. O paciente morre entre oito e doze anos.
Alzheimer é silenciosa. Para médicos, o grande foco atualmente é o diagnóstico precoce. "Hoje em dia a busca pelo diagnóstico precoce é a condição mais importante quando se tem o que fazer pelo paciente. A doença não tem cura, mas temos alguns medicamentos que ajudam o paciente. Quanto mais precoce, maior a chance de o remédio ter ação "para este paciente", explica o neurologista Renato Anghinah, do grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo.

Personalidade
Os principais sintomas, que devem servir de alerta para o paciente e familiares, são as alterações de memória e de personalidade, dificuldade em se comunicar ou executar simples tarefas, como pentear os cabelos e vestir uma calça ou camisa com botões. O principal fator de risco é a idade. Quanto mais a pessoa viver, maior o risco de desenvolver o problema. Até os 60 anos, a incidência é de 1,5 pessoa a cada 2000. Dos anos 60 aos 70 anos, sobe de uma a cada 50 pessoas. Entre 70 e 80 anos, a chance de ter este mal sobe para uma a cada dez pessoas. E dos 80 aos 85 anos, fica maior: uma em quatro pessoas.
O neurologista do HC alerta que no últimos anos o comprometimento cognitivo leve poderia ser uma fase pré-clínica da doença. Ele explica que não chega a ser um quadro de demência do doente e também não significa que vai se transformar em doença de Alzheimer. "Mas esta pessoa terá uma taxa quatro vezes maior de evoluir para a doença. E não há indicação de tratar paciente com medicação, o que precisa ser observado. Se apresentar os sinais de Alzheimer, podemos iniciar o tratamento precocemente", diz Anghinah.
O diagnóstico da doença é clínico, ou seja, feito dentro de consultório e não com exames em aparelhos. Segundo o neurologista do HC, as queixas de memória - um dos sinais da doença - não são o suficientes para confirmar um quadro de Alzheimer. "Muitas vezes, o problema da memória pode estar relacionado à sobrecarga emocional, estresse no trabalho, falta de sono e medicamentos", compara Anghinah.
É por esta razão que o diagnóstico acontece, na maioria das vezes, quando a doença chegou à fase moderada. Neste estágio, além da falta de memória, o doente não consegue executar tarefas simples como montar um o sanduíche, esquece onde guardou alguns objetos e perde a noção para se vestir - chega a inverter a ordem de pôr as peças de roupa, como colocar a peça de baixo por cima da calça.
Para a neurologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Bertolucci, o diagnóstico tardio ocorre por culpa tanto da população quanto dos profissionais. "Os médicos precisam de mais preparo já que o diagnóstico é clínico. Se fizessem um teste rápido de memória no paciente faria muita diferença. Já a população tem uma parcela de culpa por ainda acreditar que a falta de memória se trata de apenas um processo normal de envelhecimento", avalia Bertolucci. A morte do paciente ocorre quando todo o cérebro é atingido pela doença.

Doença de Alzheimer
Entenda cada fase da doença.
Fase inicial - começa a afetar a memória. A pessoa lembra de coisas do passado, mas não se recorda do que ocorreu de manhã. À noite, por exemplo, não consegue lembrar o que almoçou. Assim, torna-se uma pessoa repetitiva.
Fase moderada - Nesta fase, já começa a ter prejuízos para conseguir se alimentar, executar tarefas simples (montar sanduíches com frios), dificuldades em manter a higiene. A pessoa perde noção para se vestir e não consegue enfiar a mão na manga da camisa, por exemplo. Pode trocar o dia pela noite. Perambula pela casa.
Fase avançada - O esquecimento está cada vez mais intenso. Nesta fase já precisa de alimentação assistida porque não consegue mais comer sozinha. Também não consegue tomar banho, nem se vestir sozinho e não mantém sua higiene pessoal. Começa a usar fraldas por não conseguir controlar seus instintos. Não fala mais. Tem gente que não dorme nem de dia e nem à noite.
Fase terminal - O paciente está na cama. Só geme e fica na postura fetal.

Sugestões

- A partir dos 60 anos, queixas de memória não podem ser desprezadas. É bom consultar o médico para checar.
- Nem toda queixa de memória, por outro lado, significa Doença de Alzheimer. Se uma em quatro pessoas tem a doença a partir dos 80 anos, lembre-se que três não a terão.

Remédios retardam evolução
fonte: http://www.jornaldosespiritos.com/2008/atualidade3.htm

domingo, agosto 01, 2010

DIVÓRCIO, do livro Espírita Vida e Sexo de Emanuel/Chico Xavier



     O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina.
     Do item 5, do Cap. XXII, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
     Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas. É aí, nos laços matrimoniais definidos nas leis do mundo, que se operam burilamentos e reconciliações endereçados à precisa sublimação da alma.
     O casamento será sempre um instituto benemérito, acolhendo, no limiar, em flores de alegria e esperança. aqueles que a vida aguarda para o trabalho do seu próprio aperfeiçoamento e perpetuação. Com ele, o progresso ganha novos horizontes e a lei do renascimento atinge os fins para os quais se encaminha. Ocorre, entretanto, que a Sabedoria Divina jamais institui princípios de violência, e o Espírito, conquanto em muitas situações agrave os próprios débitos, dispõe da faculdade de interromper, recusar, modificar, discutir ou adiar, transitoriamente, o desempenho dos compromissos que abraça. Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na vida do Espírito, antes da reencarnação, que assinala a si mesma o casamento difícil que faceará na estância física, chamando a si o parceiro ou a parceira de existências pretéritas para os ajustes que lhe pacificarão a consciência, à vista de erros perpetrados em outras épocas. Reconduzida, porém, à ribalta terrestre e assumida a união esponsalícia que atraiu a si mesma, ei-la desencorajada à face dos empeços que se lhe desdobram à frente. Por vezes, o companheiro ou a companheira voltam ao exercício da crueldade de outro tempo, seja através de menosprezo, desrespeito, violência ou deslealdade, e o cônjuge prejudicado nem sempre encontra recursos em si para se sobrepor aos processos de dilapidação moral de que é vítima.
Compelidos, muita vez, às últimas fronteiras da resistência, é natural que o esposo ou a esposa, relegado a sofrimento indébito, se valha do divórcio por medida extrema contra o suicídio, o homicídio ou calamidades outras que lhes complicariam ainda mais o destino. Nesses lances da experiência, surge a separação à maneira de bênção necessária e o cônjuge prejudicado encontra no tribunal da própria consciência o apoio moral da auto-aprovação para renovar o caminho que lhe diga respeito, acolhendo ou não nova companhia para a jornada humana. Óbvio que não nos é lícito estimular o divórcio em tempo algum, competindo-nos tão-somente, nesse sentido, reconfortar e reanimar os irmãos em lide, nos casamentos de provação, a fim de que se sobreponham às próprias suscetibilidades e aflições, vencendo as duras etapas de regeneração ou expiação que rogaram antes do renascimento no Plano Físico, em auxílio a si mesmos; ainda assim. é justo reconhecer que a escravidão não vem de Deus e ninguém possui o direito de torturar ninguém, à face das leis eternas. O divórcio, pois, baseado em razões justas, é providência humana e claramente compreensível nos processos de evolução pacifica.
    Efetivamente, ensinou Jesus: "não separeis o que Deus ajuntou", e não nos cabe interferir na vida de cônjuge algum, no intuito de arredá-lo da obrigação a que se confiou. Ocorre, porém, que se não nos cabe separar aqueles que as Leis de Deus reuniu para determinados fins, são eles mesmos, os amigos que se enlaçaram pelos vínculos do casamento, que desejam a separação entre si, tocando-nos unicamente a obrigação de respeitar-lhes a livre escolha sem ferir-lhes a decisão.
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