Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

domingo, novembro 28, 2010

DECÁLOGO DA PALAVRA



DECÁLOGO DA PALAVRA
Hilário Silva
Francisco Cândido Xavier
1. Não grite. Converse.
A voz muito alta é semelhante a uma agressão sonora.
2. Não discuta.
O diálogo é a melhor forma de entendimento.
3. Não conte vantagens.
Muitos de nossos interlocutores possuem méritos que ainda estamos longe de adquirir.
4. Não ridicularize a ninguém.
Todos somos passíveis de errar.
5. Não critique.
Nenhum de nós está isento de observações corretivas, em nosso próprio favor.
6. Fale auxiliando.
Uma frase de compreensão e de simpatia ampara sempre.
7. Não censure a quem quer que seja.
Quando não seja exatamente por nós, precisamos de apoio verbal construtivo, em benefício de muitos dos nossos entes amados.
8. Não use palavras inadequadas ou ofensivas a essa ou àquela pessoa.
Todos precisamos do respeito de uns para com os outros, a fim de vivermos em paz.
9. Não escolha o pessimismo para liderar a sua conversação.
Não existe ninguém que não necessite de esperança e otimismo, na execução do próprio dever.
10. Nunca se arrependerá você de haver falado bem.
É pela palavra edificante que mais depressa nos deslocamos para diante, buscando as conquistas da Vida Imperecível.
(Do livro "Fé", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier, Carlos A. Bacelli, Espíritos Diversos)
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

do Instituto André Luiz 

domingo, novembro 21, 2010

Decálogo do Aperfeiçoamento




 Decálogo do Aperfeiçoamento


1 - Diminua as próprias necessidades e aumente as suas concessões.

2 - Intensifique o seu trabalho e reduza as quotas de tempo inaproveitado.

3 - Eleve as idéias e reprima os impulsos.

4 - Liberte o "homem do presente" na direção de Jesus e aprisione o "homem do passado", que ainda vive em você.

5 - Vigie os seus gestos, entendendo os gestos alheios.

6 - Persevere no estudo nobre, reconhecendo na vida a escola sagrada de nossa ascensão para Deus.

7 - Julgue a você mesmo e desculpe indistintamente.

8 - Fale com humildade, ouvindo com atenção.

9 - Medite realizando e ore servindo.

10 - Confie no Amor do Eterno e renda culto diário às obrigações em que Ele mesmo nos situou.


André Luiz

Psicografia de Francisco Cândido Xavier

do MANANCIAL DE LUZ  
................................................................................................................ 

domingo, novembro 14, 2010

TERAPIA DO ELOGIO



Por: Arthur Nogueira (Psicólogo)


Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa, onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam, valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os  relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.
Só vemos pessoas fúteis, valorizando artistas, cantores, essoas que usam a imagem pra ganhar dinheiro, e que, por onseqüência, são pessoas que têm a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.

Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias. A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho, impede que as pessoas digam o que sentem, e levam essa carência pra dentro dos consultórios. Acabam com seus casamentos, acabam procurando, em outras pessoas, o que não conseguem dentro de casa.

Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o
comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim, vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje, elogiando de alguma forma?
................................................................................

sexta-feira, novembro 12, 2010

Recebemos da amiga Dulce




A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranqüilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE.
Com gente como essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto de minha vida... já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído
Eu gosto da gente que pensa e medita internamente. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereotipo social, nem como se apresentam. De gente que não julga, nem deixa que outros julguem. Gosta de gente que tem personalidade.
Eu gosto da gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração.
Eu gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos razoáveis a qualquer decisão.
Gosto de gente fiel e persistente, que no descansa quando se trata de alcançar objetivos e idéias.
Eu gosto da gente de critério, a que não se envergonha em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo. De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los. De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções.
Eu gosto da gente que sabe a importância da alegria e a pratica. Da gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor. Da gente que nunca deixa de ser animada.
Eu gosto da gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. Da gente que tem tato. Gosto da gente que possui sentido de justiça. A estes chamo de meus amigos Cris e Roger.
Eu gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com bom animo dando o melhor de si, agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca.
Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus.
Eu gosto de gente que vibra, que não tem de ser empurrada, que não tem de dizer que faça as coisas, mas que sabe o que tem que fazer e que faz. A gente que cultiva seus sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber reviver.

AMO MUITO VOCÊS!!! E MORRO DE SAUDADES!!!!!!!!!!!!!
............................................................................................

quinta-feira, novembro 11, 2010

badly drawn boy- year of the rat



recebí da Nide [DICAS ESPIRITUAIS]

Faça a sua parte,levea paz no seu caminho

domingo, novembro 07, 2010

Reajuste e Simplicidade


 André Luiz
Não é pela desconfiança que atingiremos a certeza.
Aprenda a entesourar a fé, amealhando os grãos da esperança.

Não é pela violência que alcançaremos a realização.
Habitue-se a usar a serenidade, considerando que um edifício se constitui de insignificâncias mil.

Não é pela maldade que chegaremos à bondade.
Acostume-se a tolerar e a desculpar, corrigindo em você mesmo aquilo que lhe desagrada nos outros.

Não é pela desaprovação que improvisaremos o estímulo.
Procure as particularidades elogiáveis e os ângulos nobres das situações e das pessoas, para que o bem seja cultivado e reine soberano.

Não é exaltando a sombra que acenderemos a luz.
Evite os comentários obscuros, onde o mal encontra brechas para dominar os atos, as palavras e os pensamentos.

Não é semeando moléstias que sustentaremos a saúde.
Alie a carga mental das idéias enfermiças e plante o bom ânimo, o otimismo e a alegria, em cada minuto.


Não é contemplando feridas que ajudaremos a Humanidade.
Lembre-se do “lado melhor” do irmão de jornada e ajude-lhe o coração a esquecer todo mal.

Não é destruindo que construiremos o Reino Divino nos círculos da Terra.
Restaure o que puder onde o desastre passou proclamando perturbação e falência.

Não é descendo às furnas sombrias do desânimo e da tristeza que escalaremos a montanha da luz.
Use os seus patrimônios e as suas experiências no Evangelho e na Revelação dos Espíritos Benevolentes e Sábios, tanto quanto mobiliza a água e o sabão nas lutas de cada dia e verá a colheita sublime de sua nova sementeira.

O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação.
É trabalho incessante e renovador para a vida mais alta em todos os setores do mundo.

Ninguém precisa ferir, humilhar ou desesperar.

Reajuste e simplifique.

O Senhor fará o resto.

......................................................................................... 

Mortos Voluntários


MORTOS VOLUNTÁRIOS
André Luiz
Condicionou-se a mente humana, de maneira geral, a crer que a madureza orgânica é antecâmara da inutilidade e eis muita gente a se demitir, indebitamente, do dever que a vida lhe delegou.
Inúmeros companheiros, porque hajam alcançado aposentadoria profissional ou pelo motivo de abraçarem garotos que lhes descendem do sangue, dizem-se no paralelo final da carreira física.
Esquecem-se de que o fruto amadurecido é a garantia de toda a renovação da espécie, e rojam-se prostrados, à soleira da inércia, proclamando-se desalentados.
Falam do crepúsculo, como se não contassem com a manhã seguinte.
Começam qualquer comentário em torno dos temas palpitantes do presente, pela frase clássica: ”no meu tempo não era assim”.
Enquanto isso, a vida, ao redor, é desafio incessante ao progresso e à transformação, chamando-os ao rejuvenescimento.
Filhos lhes reclamam orientação sadia, netos lhes solicitam calor da alma, amigos lhes pedem o concurso da experiência e os irmãos da Humanidade contam com eles para novas jornadas evolutivas.
Bastará pensar, porém, que as crianças e os jovens não acertam o passo sem os mentores adestrados na experiência, peritos em discernimento e trabalho, para que não menosprezem a função que lhes cabe.
Nada de esquecer que o Espírito reencarna, atravessando as faces difíceis da infância e da juventude para alcançar a maioridade fisiológica e começar a viver, do ponto de vista da responsabilidade individual.
Quanto empeço vencido e quanta ilusão atravessada para consolidar uma reencarnação, longe das praias estreitas do berço e da meninice, a fim de que o Espírito, viajor da eternidade, alcance o alto mar da experiência terrestre!
Entretanto, grande número de felizardos que chegam ao período áureo da reflexão, com todas as possibilidades de serviço criador, estacam em suposta incapacidade, batendo à porta do desencanto como quem se compraz na volúpia da compaixão por si mesmos.
Trabalhemos por exterminar a praga do desânimo nos corações que atingiram a quadra preciosa da prudência e da compreensão.
Vida é chama eterna. Todo o dia é tempo de inventar, clarear e prosseguir.
Os companheiros experientes no esforço terrestre constituem a vanguarda dos que renascem no Planeta e não a chamada “velha guarda” que a rabugice de muitos imaginou para deprimir a melhor época da criatura reencarnada na Terra.

Desencarnação é libertação da alma, morte é outra coisa. Morte constitui cessação da vida, apodrecimento, bolor.
Os que desanimam de lutar e trabalhar, renovar e evoluir são os que verdadeiramente morrem, conquanto vivos, convertendo-se em múmias de negação e preguiça, e, ainda que a desencarnação passe, transfiguradora, por eles, prosseguem inativos na condição de mortos voluntários que recusam a viver.
Acompanhemos a marcha do Sol, que diariamente cria, transforma, experimenta, embeleza.
Renovemo-nos!...
(Do livro "Estude e Viva", pelos Espíritos André Luiz e Emmanuel, Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html
........................................................................

terça-feira, novembro 02, 2010

131 Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra?


– Se houvesse demônios, seriam obra de Deus. Deus seria justo e bom por ter feito seres eternamente devotados ao mal e eternamente infelizes? Se há demônios, é no vosso mundo inferior e em outros semelhantes ao vosso. Demônios são esses homens hipócritas que fazem de um Deus justo um Deus mau e vingativo e acreditam que Lhe agradam pelas abominações que cometem em Seu nome.
4 A palavra demônio nos dias atuais significa e nos dá idéia de mau Espírito, porém a palavra grega daimôn, de onde se origina, significa
gênio, inteligência, e se emprega para designar seres incorpóreos, bons ou maus, sem distinção.
Os demônios, conforme o significado comum da palavra, supõem seres malvados por natureza, na sua essência. Seriam, como todas as
coisas, criação de Deus. Assim sendo, Deus, soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres predispostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. Se não fossem obra de Deus, seriam, forçosamente, como ele, de toda a eternidade, ou então haveria muitos poderes soberanos.
A primeira condição de toda doutrina é a de ser lógica. A doutrina dos demônios, cuidadosa e severamente analisada, peca por essa base essencial. Pode-se compreendê-la na crença dos povos atrasados que, por não conhecerem os atributos de Deus, crêem em divindades maldosas e em demônios. Mas, para todo aquele que faz da bondade de Deus um atributo por excelência, é ilógico e contraditório supor que Deus pudesse criar seres voltados ao mal e destinados a praticá-lo perpetuamente, porque isso é negar Sua bondade. Os partidários do demônio se apóiam nas palavras do Cristo. E com toda certeza não contestaremos aqui a autoridade de Seu ensinamento, que gostaríamos de ver mais no coração do que na boca dos homens. Mas os partidários dessa idéia estarão certos do significado que o Cristo dava à palavra demônio? Já não sabemos que a forma alegórica é a maneira usual de Sua linguagem? Tudo que é dito no Evangelho deve ser tomado ao pé da letra? Não precisamos de outra prova mais evidente além desta passagem:
“Logo após esses dias de aflição, o Sol se escurecerá e a Lua não mais iluminará, as estrelas cairão do céu e as forças do céu serão abaladas. Eu vos digo em verdade que esta geração não passará sem que todas essas coisas sejam cumpridas.”
Não vimos a forma do texto bíblico ser contestada pela ciência no que se refere à Criação e ao movimento da Terra? Não se dará o mesmo com certas figuras empregadas pelo Cristo, tendo que falar em conformidade com os tempos e os lugares? O Cristo não poderia dizer, conscientemente, uma falsidade; se, então, em suas palavras há coisas que parecem chocar a razão, é porque não as compreendemos ou as interpretamos mal.
Os homens fizeram com os demônios o que fizeram com os anjos.
Da mesma forma que acreditaram na existência de seres perfeitos desde toda a eternidade, tomaram também por comparação os Espíritos inferiores como seres perpetuamente maus. Pela palavra demônio devem-se entender Espíritos impuros que, muitas vezes, não são nada melhores do que o nome já diz, mas com a diferença de que seu estado é apenas transitório. Esses são os Espíritos imperfeitos que se revoltam contra as provas que sofrem e, por isso, as sofrem por um tempo mais longo; porém, chegarão a se libertar e sair dessa situação quando tiverem vontade. Podemos, portanto, compreender a palavra demônio com essa restrição. Mas, como se entende agora, com um sentido peculiar e muito próprio, ela induziria ao erro, fazendo acreditar na existência de seres especialmente criados para o mal.
Com relação a Satanás, é evidentemente a personificação do mal sob uma forma alegórica, porque não se poderia admitir um ser mau
lutando em igualdade de poder com a Divindade e cuja única preocupação seria a de contrariar seus desígnios. Como o homem precisa de figuras e imagens para impressionar sua imaginação, o próprio homem pintou seres incorpóreos sob uma forma material, com os atributos que lembram as qualidades e os defeitos humanos. É assim que os antigos, querendo personificar o Tempo, pintaram-no na figura de um velho com uma foice e uma ampulheta. A figura de um jovem para essa alegoria seria um contra-senso. Ocorre o mesmo com as alegorias da fortuna, da verdade, etc. Modernamente os anjos ou Espíritos puros são representados numa figura radiosa, com asas brancas, símbolo da pureza; Satanás com chifres, garras e os atributos da animalidade, emblema das paixões inferiores. O povo, que toma as coisas ao pé da letra, viu nesses emblemas individualidades reais, como antigamente viu Saturno na alegoria do Tempo.
DO LIVRO O LIVRO DOS ESPÍRITOS ESPÍRITOS – PARTE SEGUNDA
.................................................................................,,,,,
temos de cuidar de nossos demônios interiores, inveja, raiva, ódio, eterna instisfação, ócio, vícios, ...
.......................................................................................

segunda-feira, novembro 01, 2010

ALIANÇA DA CIÊNCIA E DA RELIGIÃO




8 A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana. Uma revela as leis do mundo material e a outra, as leis do mundo moral. Ambas as leis, tendo no entanto o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se, visto que, se uma contrariar a outra, uma terá necessariamente razão enquanto a outra não a terá, já que Deus não destruiria sua própria obra. A falta de harmonia e coerência que se acreditou existir entre essas duas ordens de idéias baseia-se num erro de observação e nos princípios exclusivistas de uma e de outra parte. Daí resultou uma luta e uma colisão de idéias que deram origem à incredulidade e à intolerância.
São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo devem receber seu complemento; em que o véu propositadamente deixado sobre algumas partes desses ensinamentos deve ser erguido. A Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, deve levar em conta o elemento espiritual; a Religião deve reconhecer as leis orgânicas e imutáveis da matéria. Então, essas duas forças, juntas, apoiando-se uma na outra, se ajudarão mutuamente. A Religião, não sendo mais desmentida pela Ciência, adquirirá um poder inabalável, estará de acordo com a razão, já não podendo mais se opor à irresistível lógica dos fatos.
A Ciência e a Religião não puderam se entender até os dias atuais pois, cada uma examinando as coisas do seu ponto de vista exclusivo, repeliam-se mutuamente. Seria preciso alguma coisa para preencher o espaço que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e da sua afinidade e harmonia com o mundo corporal, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Estas afinidades, uma vez constatadas pela experiência, fazem surgir uma nova luz: a fé se dirigiu à razão, a razão não encontrou nada de ilógico na fé, e o materialismo foi vencido. Mas, nisso, como em tudo, há pessoas que ficam para trás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir ao invés de o acompanhar. É toda uma revolução moral que se opera neste momento e que trabalha e aperfeiçoa os espíritos. Após ser elaborada durante mais de dezoito séculos, ela chega à sua plena realização e vai marcar uma nova era da Humanidade. As conseqüências dessa revolução são fáceis de se prever: deve trazer para as relações sociais inevitáveis modificações, às quais ninguém poderá se opor, porque estão na vontade de Deus e resultam da lei do progresso, que é sua Lei.
Do: Evangelho segundo o Espiritismo
..................................................................................................

Música Espírita