Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

quarta-feira, março 30, 2011

BULLYING ESCOLAR - uma visão espírita




Todas as crianças e adolescentes têm direito a escolas onde existam alegria, amizade, solidariedade e respeito às características individuais de cada um deles. - Aramis Antonio Lopes Neto


Neste artigo vamos abordar uma das formas de assédio moral, o bullying escolar, prática cada vez mais freqüente nas escolas, e que vem causando grandes transtornos nas vidas das vítimas desse processo.

A prática de bullying começou a ser pesquisada há cerca de 10 anos na Europa, quando descobriram que essa forma de violência estava por trás de muitas tentativas de suicídios de adolescentes.

Não temos a pretensão de esgotar o tema, mas apenas e sobretudo lançar um pouco de luz num assunto tão importante, e alertar para esta pratica tão desumana da nossa sociedade. Não resta dúvida que o mundo atual encontra-se enfermo, e a ética está abandonada por grande parte da população, resultando em comportamentos cuja tônica é o egoísmo. Trata-se de forma de exclusão escolar e por extensão social, perversa e cruel, já que, normalmente, colegas de escola freqüentam muitas vezes os mesmos lugares, tais como cursinhos de inglês, academias de ginástica, shopping centers, e festinhas; estando em contato certamente grande parte do dia, inclusive fora das escolas.

Psicólogos têm me asseverado que o bullying tem ocorrido em vários escolas da rede particular do Rio de janeiro, estando inclusive mais presentes nas grandes escolas, pois em escolas pequenas, fica mais difícil de realizar a prática sem chamar a atenção dos professores e da direção da escola.

Lembrando a pergunta 754 de “O Livro dos Espíritos”, a crueldade não derivará da carência de senso moral?

“Dize – da falta de desenvolvimento do senso moral; não digas da carência, porquanto o senso moral existe, como princípio, em todos os homens. É esse senso moral que dos seres cruéis fará mais tarde seres bons e humanos. Ele, pois, existe no selvagem, mas como o princípio do perfume no gérmen da flor que ainda não desabrochou.

”O que viria a ser o bullying escolar? Seria quando um grupo de colegas de uma mesma escola, freqüentemente da mesma turma, promove uma segregação, de forma repetitiva, tentando isolar um dos membros da turma, seja este membro rapaz ou moça, de forma que este fique isolado e sem ambiente na turma, o que gera muitas vezes na vítima, depressão, apatia, falta de motivação, baixa do rendimento escolar, falta de apetite e tendência ao isolamento (passa a não ter prazer em sair de casa ou a se relacionar com as pessoas) e vontade de trocar de escola.

A motivação para essa conduta tem muitas causas, mas poderíamos relacionar algumas que nos parecem as mais freqüentes: busca de poder no grupo (necessidade de dominar), egoísmo, vaidade, sedução, insegurança, necessidade de chamar a atenção para si, segregação racial, segregação de classe social (aluno bolsista) etc.

A forma de execução do bullying acontece de muitas maneiras, sendo freqüente entre os rapazes o uso da força física ou psicológica e da intimidação, e entre as moças a mentira, a fofoca, a maledicência, e a difamação; todas de forma orquestrada, ou seja, de comum acordo e planejadas pelo grupo agressor, para desacreditar a vítima, de forma progressiva, numa atitude de franca antipatia, muitas vezes ignorando a vítima nos ambientes que ela freqüenta, como se ela não existisse, levando essa vítima a um stress com os sintomas relacionados acima, demonstrando a que nível de perversão alguns adolescentes estão chegando.

O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5ª a 8ª séries, das escolas públicas e privadas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de bullying.

Estudos demonstraram que a média de idade de maior incidência entre os agressores, situa-se na casa dos 13 a 14 anos, estando presente entretanto com freqüência até os 19 anos. A grande maioria, ou seja, 69,3% dos jovens admitiram não saber as razões que levam à ocorrência de bullying.

Muitas vezes os colegas percebem a situação, mas por medo se omitem, pois temem ser a próxima vítima.

Não resta dúvida que este tipo de conduta retrata um grande apego às coisas materiais e, por extensão, afastamento da religião de uma forma geral, ou seja, estes alunos, na sua grande maioria, não possuem crença religiosa, estando movidos na luta pelas aquisições materiais principalmente, já que desconhecem a vida espiritual. Podemos notar neste processo o que já relatamos em artigo anterior, “Desafios na educação do Adolescente” (RIE Agosto 2006), que trata da falta de limites de uma grande parte dos adolescentes atualmente. São pessoas que não têm pudor, e fazem de tudo para conquistar seus objetivos, passando por cima de tudo e de todos, achando que os fins justificam os meios.Na pergunta 755 de “O Livro dos Espíritos” Kardec interroga os espíritos :“Como pode dar-se que no seio da mais adiantada civilização, se encontrem seres às vezes tão cruéis quanto os selvagens?

Do mesmo modo que numa àrvore carregada de bons frutos se encontram frutos estragados.

São, se quiseres, selvagens que da civilização só tem a aparência, lobos extraviados em meio de cordeiros. Espíritos de ordem inferior e muito atrasados podem encarnar entre homens adiantados, na expectativa de também se adiantarem; contudo, se a prova for muito pesada, vai predominar a natureza primitiva.

”Todos sabemos que a criança para o seu pleno desenvolvimento necessita sentir-se amada, valorizada, aceita, incentivada à auto-expressão e ao diálogo, incentivada à pratica religiosa, principalmente na adolescência, porém a noção de limites precisa e deve ser estabelecida com firmeza e sobretudo com coerência. Mas observa-se, na sociedade atual, crianças as quais são criadas dentro de padrões de liberalidade excessiva, sem limites, sem noções de responsabilidade, sem disciplina, sem religião e muitas vezes sem amor; estas serão aquelas com maior tendência aos comportamentos agressivos, tais como o bullying, pois foram mal acostumadas e por isso esperam que todos façam as suas vontades e atendam sempre às suas ordens.

É importante observar, que num mundo com tantas mazelas como o nosso, pode ser possível que, algumas vezes, os pais desses algozes, percebam o bullying praticado pelos filhos, mas façam vista grossa, por perceberem que a prática do filho pode estar rendendo-lhe algum tipo de vantagem, o que torna o ato mais desumano ainda, pois estaria presente a conivência paterna. Tal ato poderia ser facilmente explicado pela falta de ética e educação dos referidos pais, fato tão comum nos dias atuais.

Devemos ressaltar que o apoio da família, neste momento, é fundamental, entretanto é necessário ter prudência, pois num primeiro momento o sentimento que predomina é o da retaliação, ou mesmo da vingança. Mas a Doutrina Espírita nos ensina que violência gera violência, ou que o ódio gera mais ódio ainda, lembrando a frase do Apóstolo Paulo de Tarso: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. Devemos procurar os professores da turma em questão e colocar o ocorrido, de forma serena, mas com firmeza, numa tentativa de amenizar a situação, o que nem sempre é fácil, se não houver a participação de pais, professores e funcionários, em virtude dos traumas e das humilhações já vivenciadas, algumas vezes uma troca de turma numa mesma escola já pode ajudar. Podemos ainda incentivar o convívio com outros colegas, com os quais essas crianças não tinham convívio ainda, às vezes até por falta de oportunidade. Devemos ainda, caso a criança encontre-se deprimida, lançar mão da ajuda de um profissional, como um psicólogo, para ajudar na recuperação desta criança, facilitando assim sua reintegração na escola. Devemos ressaltar que trocar de escola pode não ser uma boa idéia, pois assim estaríamos dando o entendimento a criança, que toda vez que houver um problema em sua vida, é só mudar de lugar que tudo estará resolvido, ou seja, fugir do problema em vez de procurar resolvê-lo. Gostaríamos de lembrar como aprendemos na Doutrina Espírita, que nada acontece por acaso, e sendo assim tudo na vida encerra um ensinamento e, portanto, concorre para o nosso crescimento; dentro desta visão, as crianças que sofrem esta prática de assédio moral, podem estar passando por um processo de aprendizado, que as impeça de se comportarem desta forma com os outros no futuro, e ao mesmo tempo, podem estar sendo incentivadas à humildade (do latim HUMUS = terra fértil para a colheita) e a solidariedade, práticas das quais poderiam estar se afastando lentamente, em razão do mundo atual mostrar-se muito egoísta, cruel e algumas vezes prepotente, onde a imoralidade e a falta de ética, são coisas corriqueiras, assunto por nós já mais detalhado no artigo “A ética e o mundo atual” (RIE Agosto 2007).

Lidar com as adversidades da vida requer vontade, fé, serenidade e coragem(cor = coração), lembrando ainda que: “ A vontade é a mola do mundo, mas o amor é a manivela”, e relembrando Joanna de Ângelis “ Só o amor transforma conhecimento em sabedoria”.

E, para encerrar, como espíritas devemos estar sempre atentos para os atos de nossos filhos, para que não façam aos outros, o que não gostariam que lhes fizessem. Podemos nos basear no exemplo de Eurípedes Barsanulfo que, em sua escola Espírita em Sacramento, a primeira do Brasil, no início do século XX, dizia que não se satisfazia em criar cidadãos para a sociedade, mas que procurava criar filhos de Deus. A explicação é simples: filhos de Deus respeitam tudo que é criação de Deus, são, portanto, éticos e ecologicamente corretos, pois são incapazes de destruir o que Deus criou, respeitando assim a natureza e os seus semelhantes.

Edgard Diaz de Abreu


Bibliografia:
2 - http://www.abrapia. org.br/ (site da Associação BrasileiraMultiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência) .
3 – “O Livro dos Espíritos”, Allan kardec, perg. 754 e 755,
 
 
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Ensinar respeito desde pequeno é fundamental.
Rir das pessoas é falta de educação e falta de respeito.
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domingo, março 27, 2011

VACINA CONTRA A DEPRESSÃO




         
    Podem evitar a depressão:
 
  
        RELIGIOSIDADE
       
        O estudo de uma religião esclarecida traz a conformação,
        o sentimento de fraternidade e perdão. Ajuda a aceitação
        de doenças, deficiências e morte de entes queridos. Sabendo
        que tudo é  temporário e que nenhuma é eterna, torna-se mais ampla a compreensão da
        razão de viver que é o aprendizado moral e espiritual.
 
 
        PERDA DO ORGULHO
 
        A criatura com orgulho acentuado possui muita abertura para a depressão.
        Ofende-se facilmente, isola-se das pessoas com quem não se afina e sente-se
        vítima do mundo sem nunca praticar a auto-análise necessária para maior
        entendimento das situações. A humildade auxilia bastante a não se deprimir e não nos
        dá brechas para ofensas ou mágoas inúteis.
      
        
       
         PERDA DO EGOCENTRISMO
 
        Pessoas muito centradas em si mesmas sofrem demasiadamente
        quando não recebe atenção que acha que merece.
        Criança ou jovem muito mimado não consegue aceitar a indiferença
        do mundo aos seus desejos sendo esta uma das causadoras dos estados
        depressivos.
        Quando direcionamos nossos pensamentos aos outros sentimo-nos felizes
         em sermos úteis e esquecemos as próprias dores.
 
 
 
        TRABALHO
 
        A mente ocupada num trabalho que traz prazer e recompensa (mais
        emocional do que financeira) não dá abertura para se deprimir.
 
 
 
         OTIMISMO
 
         Um dos melhores fatores antidepressivo é o otimismo, porque a
         criatura observa o mundo que a rodeia de forma sempre positiva
         o que impede que nasçam, em si, focos de baixo astral, que gera a
         depressão
 
 
         PERDÃO
 
          O ato de perdoar não é apenas uma recomendação religiosa, é mais
          uma atitude terapêutica e preventiva contra males maiores do que o
          mal recebido. O esquecimento do mal recebido é atividade de um
          coração generoso.
 
 
 
         ACEITAÇÃO
 
         Aceitar o que é inevitável na vida; como a morte de um ser querido,
         perda da juventude ou de bens materiais; deficiência física ou invalidez.
        Também mudança de nível social, de ambiente, etc.
         A aceitação é também compreensão de que tudo que existe ao nosso
         redor são instrumentos para amadurecimento espiritual.
 
 
 
         
 
          Quem possui muita fé em si mesmo e em Deus possui a maior vacina
          contra a depressão, pois ela é o oposto de todos os sintomas que trazem
          a doença.
 
 
          Enfim, todo sofrimento do homem tem origem no afastamento de sua
          luz interior. Quando Deus fica longe de nossa vida, ficamos afastados
          da alegria de viver.


Recebi de Nicole Ribeiro [DICAS ESPIRITUAIS]
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quarta-feira, março 23, 2011

O melindre



Francisco Rebouças

Entre outras definições que encontramos no dicionário da língua portuguesa como sinônimo da palavra melindre, citaremos apenas estas, que nos dão bem o sentido de como ela é entendida normalmente no meio espírita, quando se quer qualificar alguém que por pequeninas contrariedades, é bastante susceptível de se aborrecer, encolerizar, chatear, ofender-se etc..., e que a citada obra entre outras nos coloca as seguintes definições: facilidade ou propensão para amuar ou ofender-se; susceptibilidade; amabilidade; delicadeza no trato; escrúpulo; pudor; recato; coisa frágil.
Sabemos, que muitas são as criaturas que conhecemos, que por qualquer negativa nossa em relação ao que a pessoa pensa, ou que queira que seja feito, ou ainda se formos contrários aos seus ideais ou projetos momentâneos, imediatamente se sentem ofendidos, contrariados, melindrados, alardeando que estão sendo rejeitados, em muitos casos afastando-se das tarefas ou até mesmo da casa espírita, espalhando a todos a sua versão infundada de que foram incompreendidos, mal interpretados, perseguidos etc...
Temos conhecimento, através do que nos ensinam os imortais da vida maior, na abençoada doutrina que professamos, que o melindre como tantos outros, é um mal radicado no espírito milenar da criatura humana, desenvolvido e sustentado pelo orgulho exacerbado que o ser abriga em seu psiquismo e, se contrariado, sente-se imediatamente ferido em seu amor próprio, no seu personalismo ainda inferior, não levando em consideração que nem todos pensam ou agem como ele, o que o leva  por isso mesmo inevitavelmente a uma reação de irracionalidade que ainda não consegue controlar.
É necessário, que a pessoa tome consciência, de que cada indivíduo é um mundo com anseios, ideais, e objetivos nem sempre condizentes com os que normalmente nos identificamos, sem que por isso seja nosso inimigo, e que muitas das vezes depois de analisarmos suas sugestões, com calma e atenção descobrimos que estávamos errados em muitos dos nossos pontos de vista, e se formos humildes ou até mesmo inteligentes, abraçaremos com fervor essas sugestões, facilitando em muito nossa tarefa e tornando-a muito mais prazerosa, satisfatória e útil.
O espírito André Luiz, através da Arte de Psicografar do extraordinário médiun Chico Xavier, na obra “Sinal Verde”, no Capítulo 23, vem nos esclarecer que todos nós devemos observar nossas atitudes para não nos tornarmos tão frágeis diante da discordância de um companheiro em relação ao nosso modo de ver as coisas, procurando desenvolver em nós os necessários antídotos, que nos servirão de vacina contra essa maneira tão desequilibrada de encararmos a opinião contrária daqueles que conosco compartilham as lidas do dia a dia, em qualquer atividade da qual fizermos parte.
Diz-nos André Luiz:
MELINDRES

Não permita que suscetibilidades lhe conturbem o coração.
Dê aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto você é livre para pensar como deseja.
Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente.
Muita vez, uma opinião diversa da sua pode ser de grande auxílio em sua experiência ou negócio, se você se dispuser a estudá-la.
Melindres arrasam as melhores plantações de amizade.
Quem reclama, agrava as dificuldades.
Não cultive ressentimentos.
Melindrar-se é um modo de perder as melhores situações.
Não se aborreça, coopere.
Quem vive de se ferir, acaba na condição de espinheiro.
Os melindres embora façam parte dos sentimentos da criatura humana no nosso nível de desenvolvimento moral, precisam ser trabalhados para não se tornarem causa de auto destruição da própria pessoa ou até de uma comunidade inteira, é na verdade um vírus resistente a qualquer medicamento que não tenha por efeito combater em nós mesmos o egoísmo que trazemos enraizado no imo de nosso ser, desde tempos pretéritos e, que não se logra êxito em seu combate sem vontade, disciplina e perseverança. Seu único e eficiente antídoto é o AMOR , que a tudo acolhe, tudo entende, tudo perdoa, e promove a criatura em direção ao seu criador.
É, portanto, meus amigos de suma importância começarmos uma imediata mudança em nosso modo de ver a vida, não nos deixando mais ser levados pelo leme do orgulho, no barco do egoísmo, em direção ao abismo das trevas e sim, buscarmos descer imediatamente no primeiro porto à nossa vista e embarcarmos em outro transporte que nos leve de retorno ao seio do amor universal, pelas tranqüilas águas do amor, ao porto seguro do progresso moral espiritual, que espera desde muito, pela chegada  de cada um de nós.
recebi do Haroldo Oliveira [Dicas espirituais]
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sábado, março 12, 2011

Frases dos famosos sobre reencarnação




 “Antes de nascer, a criança já viveu e a morte não é o fim. A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce". Papiro Egípcio (3.000 a.C.)

“Da mesma forma que nos desfazemos de uma roupa usada para pegar uma nova, assim a alma se descarta de um corpo usado para se revestir de novos corpos." Bhagavad Gita (3.000 a.C.)

“Honra a ti, Osíris, Ó Governador dos que se encontram no paraíso, tu que fazes renascer os mortais, que renovas sua juventude...” Livro Egípcio dos Mortos (2.000 a.C.)

“Ninguém pode ser salvo sem renascer e sem livrar-se das paixões que entraram no último nascimento espiritual.” Hermes Trismegisto (1.250 a.C.)

“Aquele que retorna para a Terra e faz o bem, segundo o seu conhecimento, suas palavras, ações e intenções, recebe um dia uma recompensa, que convenha aos seus méritos... Aqueles que durante o período de vida na Terra, vivem na dor e no desgosto, sofrem com isso por causa de suas palavras mesquinhas ou suas más ações num corpo anterior, pelo que é punido no presente.” Zoroastro (1.000 a.C.)

“A Alma nunca morre, mas recomeça uma nova vida, ela nada mais faz que mudar de domicílio, tomando uma outra forma. Quanto a mim, que vos revelo estas misteriosas verdades, já fui Euforbes numa outra vida, no tempo da guerra de Tróia, lembro-me perfeitamente bem de meu nome e de meus pais, assim como do modo como fui morto em combate com o rei de Esparta. Em Micenas, no templo de Juno, vi suspenso na parede o meu próprio escudo de um outro tempo. Mas, embora vivendo em vários corpos, a Alma é sempre a mesma, pois só a forma muda.” Pitágoras (572 - 492 a.C.)

“Os seres humanos que se apegam demasiado aos valores materiais são obrigados a reencarnar incessantemente, até compreenderem que ser é mais importante do que ter” Buda (563 - 483 a.C.)

“Estou convencido que vivemos novamente e que os vivos emergem dos que morreram e que as almas dos que morreram estão vivas.” Sócrates | Filósofo Grego (469 - 399 a.C.)

“Ó tu, moço ou jovem que te julgas abandonado pelos deuses, saiba que, se te tornares pior, irás ter com as piores almas, ou, se melhor, irá se juntar as melhores almas, e em toda sucessão de vida e morte farás e sofrerás o que um igual pode merecidamente sofrer nas mãos de iguais. É esta a justiça dos céus.” Platão (427 - 347 a.C.)

“Outro forte indício de que os homens sabem a maioria das coisas antes do nascimento é que, quando crianças aprendem fatos com enorme rapidez, o que demonstra que não os estão aprendendo pela primeira vez, e sim os relembrando.” Cícero (106 - 43 a.C.)

“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." Jesus (João 3:3)

“Morrer é mudar de corpo como os atores mudam de roupa.” Plotino (205 - 270 d.C.)

“Fui mineral, morri e me tornei planta, como planta morri e depois fui animal, como animal morri e depois fui homem, porque teria eu medo? Acaso fui rebaixado pela morte? Vi dois mil homens que eu fui; mas nenhum era tão bom quanto sou hoje. Morrerei ainda como homem, para elevar-me e estar entre os bem-aventurados anjos. Entretanto, mesmo esse estado de anjo terei de deixar.” Al Rumi | Poeta Islâmico (1.210 - 1.273 d.C.)

“Lê-me, leitor, se encontras prazer em ler-me, porque muito raramente eu voltarei a este mundo.” Leonardo da Vinci (1.452 - 1.519 d.C.)

“Se aceitamos a crença numa continuação da vida, a prática religiosa se torna uma necessidade que nada pode suplantar, para preparar sua encarnação futura... Seja qual for o nome dessa religião, o fato de compreendê-la e praticá-la torna-se a base essencial de uma mente que está em paz, portanto, de um mundo em paz. Se não há paz na mente, não pode haver paz alguma no modo como uma pessoa se relaciona com as outras, e, por conseguinte, não pode haver relações entre os indivíduos ou entre as nações.” Um Dalai Lama (1.500 d.C.)

“Nascer duas vezes não é mais surpreendente que nascer uma vez: tudo na natureza é ressurreição.” Voltaire (1.694 - 1.778 d.C.)

“Aqui jaz o corpo de Benjamin Franklin, Impressor, Semelhante à capa de um velho livro de páginas arrancadas, abandonadas ao léu, com seu título e seus dourados apagados. A obra não se perderá, pois como ele acreditava, ela aparecerá uma vez mais em nova edição mais elegante, revisada e corrigida pelo autor.” Benjamin Franklin (1.706 - 1.790 d.C.)

“Sinto que logo deixarei esta vida terrena. Mas como estou convencido de que nada existe na natureza que possa ser aniquilado, tenho como certeza que o mais nobre de mim mesmo não cessará de viver. Embora eu me arrisque a não ser rei em minha próxima vida... ora, tanto melhor! ...viverei mesmo assim uma vida ativa e, o que é melhor, sofrerei menos por ingratidão.” Frederico “O Grande” (1.712 - 1.786 d.C.)

 “Estou certo de que estive aqui, como estou agora, mil vezes antes e espero retornar mil vezes... A alma do homem é como a água; Vem do Céu e sobe para Céu, para depois voltar a Terra, em um eterno ir e vir.” Goethe (1.749 - 1.832 d.C.)

 “Se um asiático me perguntar por uma definição da Europa, serei forçado a responder-lhe do seguinte modo: É aquela parte do mundo perseguida pela incrível ilusão de que o homem foi criado do nada, e que a sua existência atual é a sua primeira entrada na vida.” Arthur Schopenhauer | Filósofo Alemão (1.788 - 1.860 d.C.)

 “Todos os seres humanos experimentaram vidas anteriores... Quem sabe quantas formas físicas o herdeiro do céu ocupa, antes que ele possa compreender o valor daquele silêncio e solidão, cujas planícies estreladas são apenas a antecâmara dos mundos espirituais?” Honoré de Balzac | Escritor Francês (1.799 - 1.850 d.C.) 

fonte: Google
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A reencarnação´


  Grupo Espírita Bezerra de Menezes

O que é a Reencarnação? Para que serve?
Reencarnar é voltar a viver num novo corpo físico. É uma nova oportunidade de aprendizado, como prova do amor de Deus para seus filhos. Só através da reencarnação se prova a justiça e a bondade de Deus, pois é a única explicação racional para as desigualdades sociais existentes no mundo. Como explicar o fato de crianças que morrem em tenra idade, enquanto outras criaturas vivem quase 100 anos? Como explicar os que nascem com saúde perfeita, enquanto outros nascem com deficiências físicas grosseiras? Somente a reencarnação nos dá a chave desse "mistério". Com as múltiplas experiências na carne, temos a chance de adquirir e aprimorar conhecimentos que ainda nos faltam nos campos do intelecto e da moral. Além de reatar as amizades com nossos inimigos e reparar erros do passado. Quando estivermos evoluídos moral e intelectualmente, não mais necessitaremos reencarnar.

Quantas reencarnações tivemos e teremos?
Não se pode precisar o número de reencarnações que uma pessoa já teve, pois isso depende do estado evolutivo em se encontra o Espírito. Uns evoluem mais rápido por seu maior esforço, portanto necessitam de passar menor número de vezes na carne, outros são mais lentos permanecendo mais tempo no mundo de sofrimentos. Tudo dependerá de nós. Quanto mais rápido progredirmos moral e intelectualmente, menos encarnações teremos que sofrer. Quando nosso Espírito tiver alcançado todos os graus de evolução moral e intelectual, seremos Espíritos puros. Um exemplo de Espírito puro é o Mestre Jesus.
E quando chegarmos à perfeição, o que faremos?
Seremos encarregados de cumprir os desígnios de Deus, colaborando com a manutenção da ordem universal e transformando-nos em Seus mensageiros nos mais diversos mundos habitados. O trabalho nunca acabará, pois a criação divina é incessante e há diversos mundos em faixa de evolução diferentes. Os Espíritos fazem parte do conjunto de inteligências que governam o Universo, mas, em termos de existência, estão ligados a Deus assim como as folhas em uma árvore.

O Espírito sempre reencarna no mesmo sexo?
Não, pois o Espírito necessita vivenciar as experiências específicas aos dois sexos, como aprendizado para seu aprimoramento moral e intelectual. A escolha de cada sexo, depende da prova ou expiação que se deve passar. Não é verdadeira a idéia de que a cada encarnação o Espírito mude de sexo. Às vezes, vive diversas vidas com um mesmo sexo, para só depois situar-se em outro campo da sexualidade. Também não é correto o pensamento de que a homossexualidade é produto da mudança de sexo do Espírito antes da sua encarnação. O homossexual é um ser em desequilíbrio moral ou vivencia uma vida resgatando um passado delituoso.

Por que não nos lembramos das nossas vidas passadas?
O esquecimento temporário das vidas passadas é uma necessidade. Não devemos nos lembrar das vidas passadas enquanto estamos encarnados, e nisso está a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente. Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são nossos filhos, irmãos, pais e amigos, que, presentemente, se encontram junto de nós para a reconciliação. Por isso a reencarnação é uma bênção de Deus para seus filhos. As lembranças de erros passados certamente trariam desequilíbrios de toda ordem, uma vez que estamos muito mais perto do ponto de partida do que do ponto de chegada, em termos de caminhada evolutiva. Depois de desencarnado, normalmente nos lembramos de parte desse passado, conforme o grau evolutivo em que nos situamos.

Como posso saber das minhas outras encarnações?
Convém, por enquanto, não saber. Allan Kardec nos mostra com coerência e bom senso, que não devemos buscar saber o que fomos noutras vidas. Os Espíritos estão todos sujeitos à lei de evolução e, por isso, quando se remonta ao passado, depara-se com situações morais bem piores do que aquela em que atualmente se encontra. Ao recordarmos experiências infelizes de outras vidas, certamente ficaríamos perturbados mentalmente. Seria muito difícil para alguém viver uma encarnação, sabendo que fora noutras existências um assassino cruel, ou alguém que tivesse tirado a própria vida. Assim, o esquecimento das vidas passadas ajudaria, por exemplo, um rei que agira com irresponsabilidade no passado, e que foi condenado a viver encarnado numa favela. Ele aproveitaria sua encarnação, sem que as lembranças da boa vida que tivera o perturbasse. Do mesmo modo, um antigo inimigo poderia reencarnar como nosso filho, facultando assim as condições de reparar erros e extinguir mágoas. A lembrança de outras vidas seria um tormento para a vida de relação e impediria a ação inteligente da Lei, contribuindo para a melhoria do Espírito. Mas, não podemos nos esquecer que o esquecimento do passado é apenas momentâneo. Na vida espiritual as recordações voltam à mente do Espírito com naturalidade, segundo as condições evolutivas de cada um. Só em casos excepcionais Deus permite que durante a vida carnal, o homem saiba de alguns fatos ligados ao seu passado.

Qual o tempo que separa as encarnações?
Não há tempo definido, pois depende da necessidade do Espírito em depurar-se, expandindo seus conhecimentos intelectuais e morais, passando por provas e expiações. Quanto mais endividado com a Lei de Deus, menos tempo permanece o Espírito no mundo espiritual. Digamos que aqui seja o local onde se pagam as contas e se conseguem novas oportunidades de crédito. Se tem muitas dívidas e deseja novos créditos, ele vem mais freqüentemente e em menor espaço de tempo, pois quer se ver livre dos débitos e abrir novas possibilidades para sua felicidade como filho do Altíssimo. Portanto, o tempo que separa as encarnações depende da condição evolutiva do Espírito.

Os líderes umbralinos também organizam encarnações?
As encarnações dos Espíritos obedecem, como tudo, a uma lei. É evidente que tudo se fundamenta em uma ordem universal e seria acreditar no caos e na desordem pensar que coisas tão importantes como a programação da vida de um ser imortal pudesse ser feito por entidades sem nenhum compromisso com o Bem, com a lei de Deus. As encarnações obedecem a um projeto divino, mesmo que aparentemente possa parecer o contrário, em algumas situações. Nada acontece sem que o Criador de todas as coisas o queira. Os Espíritos superiores trabalham em Seu nome e realizam todas as suas obras, desde os planos mais primitivos até os mais elevados.

Uma alma que atingiu a perfeição, não volta a reencarnar?
A reencarnação é uma necessidade da alma imperfeita que, através das experiências na matéria, aprende o que necessita para sua definitiva libertação da ignorância e conquista do direito de viver na Vida Eterna. Os Espíritos puros não necessitam mais dessa experiência, pois já atingiram seu objetivo. Só reencarnam nos mundos materiais para cumprirem missões de grande importância, nas regiões onde houver necessidade. O maior exemplo de encarnações missionárias é Jesus.

Se o nosso arquivo desta vida e das vidas passadas se encontram gravadas em nosso perispírito e ele tende a desaparecer com a nossa evolução, como e onde ficam estes arquivos?
Já dissemos em perguntas anteriores que a memória do Espírito não se encontra no perispírito. Este é um conceito retirado de livros psicografados (que não foram submetidos ao Controle Universal - inexistente) e não do pensamento dos Espíritos superiores responsáveis pela Codificação. A teoria contraria as Obras Básicas e evidentemente não encontra fundamento lógico que possa explicá-lo. A memória da individualidade se encontra na intimidade do Espírito, em seu arquivo permanente, no que se chama "sensorium comune". O perispírito é matéria. Seria uma incoerência acreditar que a coisa mais importante para Espírito, que são suas experiências vividas, pudesse estar atrelada e confinada à matéria. Veja mais sobre o assunto em perguntas anteriores, nesta mesma página.

A partir de qual momento é considerada o surgimento do ser humano: fecundação, do surgimento do sistema nervoso, ou do nascimento?
A partir da fecundação já existe a ligação da alma com o corpo, embora a concretização da reencarnação se dê apenas no nascimento. O Espírito se liga ao corpo que lhe dará vida física desde o instante da concepção por um laço fluídico e entra em uma fase que Allan Kardec chamou de "perturbação", ou seja, ele vai perdendo a plenitude de sua consciência à medida que a gravidez avança, como se tivesse adormecendo. Quando nasce as lembranças de sua vida anterior estão completamente apagadas. Sobre as três últimas perguntas, sugerimos leitura das questões 344 a 360 do Livro dos Espíritos.

É verdade que a Terra passa de um mundo de expiações para um mundo de regeneração, e que este mundo praticamente começaria junto com a virada do milênio? E ainda, que muitos dos Espíritos que hoje desencarnam, se não tiverem seu campo vibratório em sintonia com esse novo mundo que se aproxima (regeneração), somente poderão reencarnar em outros planetas ainda em expiação?
Sim, a Terra passa por um processo acelerado de transformação. Suspeita-se que a profunda crise humana, chamada pelos Profetas de "A grande tribulação", esteja se aproximando do nosso tempo. Não há uma época específica para o ponto crítico dessa crise e o próprio Jesus afirmou que só Deus saberia o dia exato que isso aconteceria. Disse, no entanto, que por determinados sinais seus seguidores poderiam reconhecê-la. Veja mais detalhes nas Escrituras, Evangelho Segundo Mateus, capítulos 24 e 25. Quanto aos Espíritos que desencarnam, se não tiverem condições para viver numa sociedade de regeneração, certamente serão levados para outros mundos, conforme seu próprio grau evolutivo. Claro, isso acontecerá num tempo específico. Só em períodos distintos existem migrações de Espíritos humanos para outros orbes.

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sexta-feira, março 11, 2011

Como controlar seu ciúme



Esqueça essa história de que o ciúme apimenta a vida a dois! A relação saudável é aquela em que ambos se respeitam. Veja algumas dicas para não se torturar com dúvidas e desconfianças, arriscando perder de vez seu amor.

Passo a Passo
1.Seja segura de si mesma
Uma das características da pessoa que tem muito ciúme é a falta de autoestima, por isso o problema geralmente está nela e não no parceiro.
2.Você merece, sim, ser felizSe a pessoa não se acha merecedora da felicidade, ela pode, através do ciúme devastador, botar fogo e acabar de vez com uma relação que poderia ser duradoura e feliz.
3.Não espere que o outro aja da forma que você imaginaSe a pessoa tem uma vida dupla e é propensa a mentiras ou traições, ela poderá transferir e projetar essas suas más inclinações para o outro, através do ciúme.
4.Acredite mais no amor que une vocêsProcure, antes de tudo, conhecer o parceiro e ter certeza da força do sentimento que os une.
5.Tenha uma relação tranquila e saudávelSaiba que o amor saudável é aquele em que ambos se respeitam e regam sempre o amor e a verdade. Assim, não deixam frestas para o ciúme entrar.
6.Converse sempre com o seu amorO diálogo é imprescindível para não deixar que mágoas e mal-entendidos sejam criadores de possíveis inseguranças e desconfiança.
7.Esqueça: ciúme não fortalece a relação!Não use o ciúme para deixar o fogo aceso na relação. No início é até excitante, mas a tendência é desenvolver uma falta de confiança e respeito mútuo, o que cria uma tortura com as muitas dúvidas e desconfianças. Apaguem isso de vez!

Suzana Leal

Fonte: 
http://anjoseguerreiros.blogspot.com/
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domingo, março 06, 2011

Comentário de Rachel Sheherazade sobre o Carnaval


Verdades sobre o carnaval, imperdível

copiei do http://www.mariemadame.com

Almoçamos no Cavalo Branco

 EXCELENTE
http://www.restaurantecavalobranco.com/


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sábado, março 05, 2011

Poesia - Públio Lentulus à Lívia (Há 2000 anos)


Posted: 04 Mar 2011 07:13 AM PST
Poema de Públio Lentulus à Lívia (Há 2000 anos - Emmanuel)
cantado:

ALMA GEMEA música espírita


Alma gêmea da minhalma,
Flor de luz da minha vida,
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!...

Quando eu errava no mundo,
Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarinho,
E encheste-me o coração.

Vinhas na bênção dos deuses,
Na divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!...

És meu tesouro infinito,
Juro-te eterna aliança,
Porque sou tua esperança,
Como és todo o meu amor!

Alma gêmea da minhalma,
Se eu te perder, algum dia,
Serei a escura agonia
Da saudade nos seus véus...

Se um dia me abandonares,
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores
Da claridade dos céus...
...
Do Fórum espírita
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sexta-feira, março 04, 2011

Conseqüências espirituais do tabagismo


Cigarro, morte lado a lado.
Drª. Maria Cristina Alochio de Paiva Médica Pneumologista.
Os efeitos nocivos do fumo ultrapassam os níveis puramente físicos, atingindo o perispírito (2,3,4,5).Por causa do fumo, o perispírito fica impregnado e saturado de partículas semi-materiais nocivas, principalmente na região do aparelho respiratório, que absorvem a vitalidade, prejudicando a normalidade do fluxo das energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, o perispírito ou corpo espiritual, se condensam para abastecer o corpo físico. Essas impurezas no perispírito podem ser vistas por médiuns videntes como manchas, formadas de pigmentos escuros, que envolvem os órgãos mais atingidos pelo fumo, principalmente os pulmões (5).
O fumo também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem, até certo ponto, insensível aos envolvimentos de entidades espirituais amigas e protetoras (5). Por isso, André Luiz (3) e Luiz Sérgio (4), recomendam que, no dias das reuniões mediúnicas, os trabalhadores ainda necessitados do fumo, devem abster-se ou reduzi-lo, para não prejudicar o intercâmbio.
O desejo de fumar, que se situa no corpo astral, permanece após o desencarne e, como perispírito é muito mais sensível do que o corpo físico, isto se torna desastroso, pois a necessidade de fumar é enormemente ampliada, levando-o ao desespero e ao desequilíbrio, provocando uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos socorristas por algum tempo, como se permanecesse em estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado em prejuízo no recebimento de auxílio espiritual e preso à crosta terrestre (5).

O desejo de fumar, no espírito, faz com que ele sintonize com pessoas com predisposição de fumar ou fumantes para, como vampiros, usufruírem as mesmas inalações inebriantes. Como entidades espirituais agem hipnoticamente no campo da imaginação, transmitindo as ondas magnéticas envolventes das sensações e desejos de que, juntos, se alimentam. Através de processos de simbiose em níveis vibratórios, o fumante pode colher em seu prejuízo as impregnações daqueles que podem deixa-lo infeliz, triste, grosseiro, preso à vontade de entidades inferiores, sem domínio e a consciência dos seus verdadeiros desejos (2,3,6). André Luiz, no livro Nos Domínios da Mediunidade nos fala: “(…) Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes. Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as exalavam, nisso encontrando alegria e alimento.(…) Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam com tamanho desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles nossos amigos terrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis costumes por que se deixam influenciar.(…) , o que a vida começou, a morte continua… Esses nossos companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. Não obstante haverem freqüentado santuários religiosos, não se preocuparam em atender aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia ser para eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes. O chamamento da morte encontrou-os na esfera de impressões delituosas e escuras, como é da Lei que cada alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não encontraram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição e que se vêem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como a coruja que foge à luz”.
O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual dê lugar à normalidade do envoltório espiritual, o que, na maioria das vezes, tem a duração em que o tabagismo perdurou na existência física do fumante (5).
Segundo Emmanuel, quando o espírito não tem força de vontade suficiente para abandonar o vício, pode necessitar, no Mundo Espiritual, de um tratamento com cotas diárias de substituto dos cigarros comuns, com ingredientes semelhantes aos do cigarro terrestre, sendo sua administração diminuída gradativamente, até que consiga ficar livre da dependência (5).
O fumante transfere de uma vida para a outra certos reflexos ou impregnações magnéticas que o perispírito contém devido às imantações recebidas do seu corpo físico e do campo mental que lhe são específicas. As predisposições e as tendências são transportadas para a nova vida, que é uma oportunidade de libertação do vício do passado, mas nem sempre vitoriosa. O Espiritismo aceita um componente reencarnatório na predisposição aos vícios, o que, hoje, a Ciência já começa a comprovar, com estudos que mostram que alguns genes podem estar relacionados com predisposição para o fumo (1,2,5).
O tabagismo é responsável por doenças cármicas, tais como asma, enfisema congênito, infecções recorrentes, na infância, das vias aéreas e câncer em reencarnações futuras, ocasionadas pela lesão do corpo espiritual (2).
É através da fé que podemos nos libertar do vício que nos angustia e que nos deprime cada vez mais, em vez de levar ao prazer, como erradamente pensamos em nossa vida material. É indispensável criar esta ligação, para que cheguemos à conclusão de que só nos viciamos quando já temos os nossos vícios da alma. Vícios da falta de compreensão, falta de tolerância, o nosso orgulho, a nossa vaidade e todas as outras dores da alma que levam aos nossos sofrimentos do dia a dia.
Bibliografia
1. Disponível em http://www.saúde.gov.br/paredefumar. Acessado em 25/08/2001.
2. Kühl, E. Tóxicos – Duas Viagens. 4. ed. Belo Horizonte, MG: editora Cristã Espírita Fonte Viva, 1998.
3. Luiz, André (psicografia de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira). Desobsessão. 18. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.
4. Sérgio, Luiz (psicografia de Irene P. Machado) Dois Mundos Tão Meus. 6. ed. Brasília: Livraria e Editora Recanto, 1999.
5. Rigonatti, E. Manual prático do Espírita.
6. Luiz, André (psicografia de Francisco C. Xavier). Nos Domínios da Mediunidade. 26. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.
Fonte:
Associação Médico-Espírita do Estado do Espírito Santo (AMEEES), 2001.


Recebi de Nanatinha [tratamentoadistância]
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OS LAÇOS DE FAMÍLIA SÃO FORTALECIDOS PELA REENCARNAÇÃO E ROMPIDOS PELA UNICIDADE DA EXISTÊNCIA




18 Os laços de família não são destruídos pela reencarnação, tal como pensam algumas pessoas. Ao contrário, são fortalecidos e entrelaçados. O princípio oposto, sim, é que os destrói.
Os Espíritos formam no espaço grupos ou famílias, unidos pela afeição, simpatia e semelhança de tendências. Esses Espíritos, felizes por estarem juntos, procuram-se. A encarnação apenas os separa momentaneamente, pois, após sua volta à erraticidade•, reencontram-se como amigos que retornam de uma viagem. Às vezes, uns seguem a outros juntos na encarnação, em que se reúnem numa mesma família, ou num mesmo círculo, trabalhando juntos para seu mútuo adiantamento. Se uns estão encarnados e outros não, nem por isso deixam de estar unidos pelo pensamento. Os que estão livres preocupam-se com aqueles que estão encarnados, cativos da carne. Os mais adiantados procuram fazer progredir os que se atrasam. Após cada existência, terão dado mais um passo na busca da perfeição. Cada vez menos ligados à matéria, seu afeto é mais vivo, por isso mesmo mais puro, e não é mais perturbado pelo egoísmo, nem pelo arrastamento das paixões. Podem, assim, percorrer um número ilimitado de existências corporais sem que nada afete sua mútua afeição.
Deve-se entender que se trata aqui da verdadeira afeição de alma a alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, pois os seres que se unem na Terra só pelos interesses materiais não têm nenhum motivo.

Do: Evangelho segundo o Espiritismo
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ESPÍRITOS DOENTES



         Na tua lida com as pessoas, não te esqueças que, na maioria das vezes, estarás lidando com espíritos doentes.
        Espíritos limitados na compreensão, com extrema dificuldade para assimilar o óbvio.
        Familiares que não te atendem os conselhos.
        Amigos que concordam contigo, mas agem de maneira contraditória.
        Subalternos relapsos.
        Chefes opressores.
        A imperfeição espiritual, sem dúvida, é doença da alma.
        Até que nos equilibremos interiormente, viveremos de racaídas.
        O que, não raro, interpretamos por má vontade, preguiça, rebeldia e indiferença nos outros, não passa de quadros patológicos que exigem tratamento.
        E, com espíritos doentes, ninguém pode lidar estranhando reações ou ignorando feridas. 

Livro: Vigiai e Orai
          Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José
          Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier

recebí de Neusa Castro do {DICAS ESPIRITUAIS]
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