Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

terça-feira, agosto 30, 2011

As Drogas e Suas Implicaçõe​s Espirituai​s


Escrito por Xerxes Pessoa de Luna


Um dos problemas mais graves da sociedade humana, na atualidade, é o consumo indiscriminado, e cada vez mais crescente, das drogas, por parte não só dos adultos, mas também dos jovens e, lamentavelmente, até das crianças, principalmente nos centros urbanos das grandes cidades.

A situação é tão preocupante, que cientistas de várias partes do Planeta, reunidos, chegaram à seguinte conclusão: "Os viciados em drogas de hoje podem não só estar pondo em risco seu próprio corpo e sua mente, mas fazendo uma espécie de roleta genética, ao projetar sombras sobre os seus filhos e netos ainda não nascidos."

Diante de tal flagelo e de suas terríveis conseqüências, não poderia o Espiritismo, Doutrina comprometida com o crescimento integral da criatura humana na sua dimensão espírito-matéria, deixar de se associar àqueles segmentos da sociedade que trabalham pela preservação da vida e dos seus ideais superiores, em seus esforços de erradicação de tão terrível ameaça.

O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.

Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.

II - A Ação das Drogas no Perispírito

Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.

Na obra "Missionários da Luz" - André Luiz ( pág. 221 - Edição FEB), lemos: "O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual." Em "Evolução em dois Mundos", o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.

Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que "o perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.

Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.

III - A Ação dos Espíritos Inferiores Junto ao Viciado

Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das conseqüências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.

Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.

"O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga."

Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com conseqüente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, "o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos".

IV - Contribuição do Centro Espírita no trabalho antidrogas desenvolvido pelos Benfeitores Espirituais

A Casa Espírita, como Pronto-Socorro espiritual, muito pode contribuir com os Espíritos Superiores, no trabalho de prevenção e auxílio às vítimas das drogas nos dois lados da vida.

Com certeza, essa contribuição poderia ocorrer através de medidas que, no dia-a-dia da Instituição, ensejassem:

Um incentivo cada vez mais constante às atividades de evangelização da infância e da juventude, principalmente com sua implantação, caso a Instituição ainda não tenha implantado.

Estimular seus freqüentadores, em particular a família do viciado em tratamento, à prática do Evangelho no Lar. Essas pequenas reuniões, quando realizadas com o devido envolvimento e sinceridade de propósitos, são fontes sublimes de socorro às entidades sofredoras, além, naturalmente, de concorrer para o estreitamento dos laços afetivos familiares, o que decerto estimulará o viciado, por exemplo, a perseverar no seu propósito de libertar-se das drogas ou a dar o primeiro passo nesse sentido.

Preparar devidamente seu corpo mediúnico para o sublime exercício da mediunidade com Jesus, condição essencial ao socorro às vítimas das drogas, até mesmos as desencarnadas.

No diálogo fraterno com o viciado e seus familiares, sejam-lhes colocados à disposição os recursos socorristas do tratamento espiritual: passe, água fluidificada e reforma íntima.

Criar, no trabalho assistencial da Casa, uma atividade que enseje o diálogo, a orientação, o acompanhamento e o esclarecimento, como fundamentação doutrinária, ao viciado e a seus familiares.

V - Conclusão

Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.

(Reformador – Março/98)

Leia novos artigos no site da Revista Cristã de Espiritismo.

http://www.rcespiritismo.com.br/
recebí por email de Maria de Lourdes Ribeiro
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domingo, agosto 28, 2011

Alzheimer: acima de tudo uma moléstia espiritual




É Possível Evitar
Por.: Dr. Américo Marques Canhoto
Américo Marques Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos. Nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico da família desde 1978. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - Estado de São Paulo - BR.

Conheceu o Espiritismo em 1988. Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico: Dr. Eduardo Monteiro. - Procurando por este colega de profissão, descobriu que esse médico era um espírito, que lhe informou: Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito.

Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar - dois casos na família.

Achamos importante também analisar o problema dos 'cuidadores' do doente (família).

Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual.

Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje?
Serão confiáveis como sempre foram?
Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?

 Alerta
 - É incalculável o número de pessoas de todas as idades (até crianças) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção (primeira fase da doença de Alzheimer). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc.

Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar?
Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar?

É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?

 Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer

 Em nossa experiência, temos observado algumas características que se repetem:

a) Costumam ser muito focadas em si mesmas.
b) Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose.
c) Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução).
d) São de poucos amigos.
e) Gostam de viver isoladas.
f) Não ousam mudar.
g) Conservadoras até o limite.
h) Sua dieta é sempre a mesma.
i) Criam para si uma rotina de 'ratinho de laboratório'.
j) São muito metódicas.
k) Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar.
l) Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) com freqüência.
m) Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar.
n) Leitura os enfastia.
o) Não são chegadas em ajudar o próximo.
p) Avessas á prática de atividades físicas.
q) Facilmente entram em depressão.
r) Agressivas contidas.
s) Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar.
t) Não se engajam.
u) Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez.
v) Bloqueadas na afetividade e na sexualidade. Algumas têm dificuldades em manifestar carinho, para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.

Gatilhos que costumam desencadear o processo

- Na atualidade a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam - especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em seqüência. Isolam-se.

- Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças.

- Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas quando não podem vampirizar os parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.

 Alzheimer e mediunidade

- No decorrer do processo os laços fluídicos ficam tão flexíveis que eles falam com pessoas que não enxergamos nem sentimos.

Chegam a transmitir o que dizem os desencarnados ou são usados de forma direta para comunicações.

Esta condição fluídica permite que acessem com facilidade ao filme das vidas passadas (bem mais a última) - muitas vezes nesses momentos, nos nomeiam e nos tratam como se fossemos outras pessoas que viveram com eles na última existência e nos relatam o que 'fizemos' juntos, caso tenhamos vivido próximos na última existência.

Vale aqui uma ressalva, esse fato ocorre em muitos doentes terminais e em algumas pessoas durante processos febris.

Obsessão

- É bem comum que a doença insidiosamente se instale através de um processo arquitetado por obsessores, pois os que costumam apresentar essa doença não são muito adeptos da ajuda ao próximo e do amor incondicional; daí ficam vulneráveis às vinganças e retaliações.

É raro que bons tarefeiros a serviço do Cristo transformem-se em Alzheimer.

Mas, quem é ou quais são os alvos do processo obsessivo?
O doente ou a família?

Alzheimer - o umbral para os ainda encarnados

- O medo de dormir reflete, dentre outras coisas, as companhias espirituais nada agradáveis.

Os 'cuidadores' desses pacientes tem mil histórias a contar e muitos depoimentos a fazer. Esse assunto merece muitos comentários.

O espírito volta para a vitrine

 - Tal e qual o espírito que reencarna; pois na infância nosso espírito está na vitrine, já que ainda não sofreu a ação da educação formal.

Esse tipo de doença libera toda a nossa real condição que, perde as contenções da personalidade formal e mostra sua verdadeira condição: nua e crua.

Para quê?
Quem pode se beneficiar com isso?
Serão os familiares mais atentos?
Os profissionais da saúde?

Como médico, tive um caso curioso, nosso paciente se beneficiava na parte cognitiva com a medicação específica mas, tivemos que suspendê-la, pois, ele que antes parecia um 'docinho de coco', com o evoluir da doença, mostrou sua personalidade agressiva e manifestava-se de tal forma que chegou a ser expulso de uma clínica especializada pois, do nada, agredia os outros internos - na decisão de consenso optou-se por manter as tradicionais 'camisas de força'

(remédios que todos conhecem).

Os cuidadores

- Mesmo com medo de ter que 'cuidar de uma antiga criança mal educada' como se tornam os portadores dessa doença; ela não deixa de ser uma oportunidade ímpar de desenvolvermos qualidades espirituais a 'toque de caixa'.

Feliz de quem encara essa tarefa sem dia sem noite, sem férias. Pena que algumas pessoas não sejam capazes de suportar tal tarefa com calma - Quem se arrisca a encarar com bom humor e realizar o que for possível ajudando a esse irmão?

Serão os cuidadores vítimas ou felizardos?
O que isso tem a ver com o passado? Cada qual que decida...
Quantos cuidadores se tornarão doentes?

- Alerta: 'Cuidadores' costumam não aprender nada e, repetem a lição para os outros, tornam-se ferramentas de aprendizado.

O que é possível aprender como cuidador?

Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.

Amor.

Para o 'cuidador' é diferente o Alzheimer rico do pobre?

- O que mais se vê é o pobre sendo cuidado pela família e o rico sendo cuidado por terceiros.

Quem ganha o quê e quanto?
Terceirizar tem algum mérito?

Tornar-se doente de Alzheimer na classe média é uma loteria; por quem ou onde seremos 'cuidados'?


Cuidador ou responsável?

- Tal e qual na infância temos pais ou responsáveis, neste caso vale a mesma analogia.

O que o cuidador ganha ou perde?
- Vale a pena abdicar de uma tarefa de vida para cuidar de uma pessoa que tudo fez para ficar nessa condição de necessitado?
- Quem ou o que dita os valores?
- Quem ganha ou perde o que? Em que condições?
- Na dúvida chame Jesus, Ele explica tudo muito bem...

O problema da obsessão

- Quem obsidia quem?

Cuidador e doente são antigos obsessores um do outro - não é preciso recuar muito no tempo, pois mesmo nesta existência, com um pouco de honestidade dá para analisar o processo em andamento; na dúvida basta analisar as relações familiares, como as coisas ocorreram.

Não foi possível? - não importa; basta que hoje, no decorrer do processo da doença, avaliemos o que nos diz o doente nas suas 'crises de mediunidade':

- você fez isso ou aquilo, agora vai ver! - preste muita atenção em tudo que o doente diz, pois aí, pode estar a chave para entendermos a relação entre o passado e o presente.

Quem ganha e quem perde a briga?
 
O doente parece estar em situação desfavorável, pois aparentemente perdeu a capacidade de arquitetar, decidir - mas, quem sabe ele abriu mão disso, para tornar-se simples instrumento de outros desencarnados que estão em melhores condições de azucrinar a vida do inimigo (alianças e conchavos) 
 
- Quem sabe?
 
A dieta influencia
  Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação centrada em carboidratos e alimentos industrializados.
Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6;

Devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).
Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.

Doença silenciosa?

Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer.
Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.

 Fique esperto: Evangelize-se (no sentido de praticar não de apenas conhecer) para não precisar voltar a usar fraldas.

O mal de Alzheimer é hereditário?
Pode ser transmitido?

- Sim pode, mas não de forma passiva inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento.

Lógico que pode ser contagioso; mas pela convivência descuidada fruto de uma educação sem Evangelização.

Remédios resolvem?

- Ajudar até que ajudam; mas resolver é impossível, ilógico e cruel se, possível fosse - pois, nem todos tem acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.

Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo; pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas. Tapam o sol com a peneira.

Remédios previnem?

 - Claro que não - apenas adiam o inexorável.
Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.
Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio à terceira idade.

A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.
A doença de Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção.

O interesse pelos amigos é um bom remédio.

Qual a vacina?

 - Desde que saibamos separar a vacina ativa da passiva.
O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos.
A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade.

Seguir ao pé da letra o recado que nos deixou o Espírito da Verdade:

'Amai-vos e instruí-vos'.

Quer evitar tornar-se um Alzheimer?

Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.

Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente, além das dúvidas que levantamos esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.
 
recebí do [tratamentoadistancia]
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segunda-feira, agosto 22, 2011

ESPIRITUALIDADE E CONSCIÊNCIA

 
 
- por Wagner Borges -

Espiritualidade é um estado de consciência; não é doutrina, não!
É o que se leva dentro do coração.
É o discernimento em ação!
É o amor em profusão.
É a luz nas idéias e equilíbrio na senda.
É o valor consciencial da alegria na jornada.
É a valorização da vida e de todos os aprendizados.
É mais do que só viver; é sentir a vida que pulsa em todas as coisas.
É respeitar a si mesmo, para respeitar o próximo e a natureza.
É ter a plena noção de que nada acaba na morte do corpo, pois a consciência segue além, algures, na eternidade...
É saber disso – com certeza -, e não apenas crer nisso.
É viver isso – com clareza -, sem fraquejar na senda.
É ser um presente, para si mesmo, para os outros e para a própria vida.
Espiritualidade é brilho nos olhos e luz nas mãos.
E isso não depende dessa ou daquela doutrina; depende apenas do próprio despertar espiritual; depende do discernimento consciencial se unir aos sentimentos legais, no equilíbrio das próprias energias, nos atos da vida.
Ah, espiritualidade é qualidade perene; não se perde nem se ganha; apenas é!
É valor interno, que descerra o olhar para o infinito... para além dos sentidos convencionais. É janela espiritual que se abre, dentro de si mesmo, para ver a luz que está em tudo!
Espiritualidade é essa maravilha: o encontro consigo mesmo, em paz.
Espiritualidade é ser feliz, mesmo que ninguém entenda por quê.
É quando você se alegra, só pelo fato de estar vivo!
É quando o seu chacra* do coração se abre igual a uma rosa, e você se sente possuído por um amor que não é condicionado a coisa alguma, mas que ama tudo.
É quando você nem sabe explicar porque ama; só sabe que ama.
Espiritualidade não depende de estar na Terra ou no Espaço; de estar solteiro ou casado; de pertencer a esse ou aquele lugar; ou de crer nisso ou naquilo.
É valor de consciência, alcançado por esforço próprio e faz o viver se tornar sadio.
Espiritualidade é apenas isso: SER FELIZ!
Ou, como ensinavam os sábios celtas de outrora: SER UM PRESENTE!

Paz e Luz.
recebí de [tratamentoadistancia]
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domingo, agosto 21, 2011

Cap. 21 – INFLUÊNCIA DO MEIO


            231. 1. O meio em que o médium se encontra exerce alguma influência sobre as manifestações?
            — Todos os Espíritos que cercam o médium o ajudam para o bem ou para o mal.
            2. Os Espíritos superiores não podem vencer a má vontade do Espírito encarnado que lhes serve de intérprete e dos que o cercam?
            — Sim, quando o julgam útil, e segundo a intenção da pessoa que os consulta. Já o dissemos: os Espíritos mais elevados podem às vezes comunicar-se, para um auxílio especial, malgrado a imperfeição do médium e do meio, mas então estes lhe permanecem completamente alheios.(1)
            3. Os Espíritos superiores tentam levar as reuniões fúteis a intenções mais sérias?
            — Os Espíritos superiores não comparecem às reuniões em que a sua presença é inútil. Aos meios de pouca instrução, mas onde há sinceridade, vamos de boa vontade, mesmo que só encontremos instrumentos deficientes.
Mas aos meios instruídos, em que a ironia impera, não vamos. Neles é necessário tocar os olhos e os ouvidos, e esse é o papel dos Espíritos batedores e zombeteiros. É bom que os que se vangloriam de sua sabedoria sejam humilhados pelos Espíritos menos sábios e menos adiantados.
            4. É proibido aos Espíritos inferiores comparecerem às reuniões sérias?
           — Não. Às vezes permanecem nelas, a fim de  aproveitarem os ensinamentos que vos são dados. Mas se calam, como os estouvados numa reunião de sábios.
            232. Seria errado pensar que é necessário ser médium para atrair os seres do mundo invisível. Eles povoam o espaço, estão constantemente ao nosso redor, nos acompanham, nos vêem e observam, intrometem-se nas nossas reuniões, procuram-nos ou evitam-nos, conforme os atrairmos ou repelirmos. A faculdade mediúnica nada tem com isso: é simplesmente um meio de comunicação. Segundo vimos no tocante às causas de simpatia e antipatia entre os Espíritos. Compreende-se facilmente que devemos estar cercados dos que têm afinidade com o nosso Espírito, de acordo com a nossa elevação ou inferioridade. Consideremos ainda o estado moral do nosso globo e compreenderemos qual o gênero de Espíritos que deve predominar entre os Espíritos errantes. Se tomarmos cada povo em particular poderemos julgar, pelo caráter dominante das criaturas, por suas preocupações e seus sentimentos mais ou menos morais e humanitários, quais as ordens de Espíritos que nele se encontram.
            Partindo desse princípio, imaginemos uma reunião de homens levianos, inconseqüentes, interessados apenas em seus prazeres. Quais seriam os Espíritos que de preferência estariam entre eles?
Não serão seguramente os Espíritos superiores, pois que os nossos sábios e filósofos não iriam passar entre eles o seu tempo. Assim, toda vez que os homens se reúnem, há entre eles uma reunião oculta de simpatizantes de suas qualidades ou de suas imperfeições, e isso sem qualquer idéia de evocação.(2)
            Admitamos agora que eles tenham a possibilidade de se comunicar com os seres do mundo invisível através de um intérprete, ou seja, de um médium. Que Espíritos responderão ao seu apelo?
Evidentemente os que lá estão, predispostos a isso, e que nada mais buscam do que uma ocasião favorável. Se numa reunião fútil se evocar um Espírito superior, ele poderá atender, dando uma comunicação orientadora, como a um bom pastor que se dirige às suas ovelhas desgarradas. Mas se não se vê compreendido nem ouvido, vai-se embora, como também o farias em seu lugar, e os outros têm o campo livre:
            233. A seriedade de uma reunião, entretanto, não é sempre suficiente para haver comunicações elevadas. Há pessoas que nunca riem, mas nem por isso têm o coração mais puro. Ora, é acima de tudo o coração que atrai os Espíritos bons. Nenhuma condição moral impede as comunicações espíritas, mas se estamos em más condições nos entretemos com os que se nos assemelham, que não perdem a ocasião de nos enganar e quase sempre estimulam os nossos preconceitos.
            Vemos assim a enorme influência do meio sobre a natureza das manifestações inteligentes. Mas essa influência não se exerce como pretendiam algumas pessoas, quando ainda não se conhecia como hoje o mundo dos Espíritos, e antes que as experiências mais decisivas tivessem esclarecido as dúvidas. Quando as comunicações concordam com a maneira de ver dos assistentes, não é que as suas opiniões se tenham refletido no Espírito do médium como num espelho, mas que os Espíritos simpáticos a estes, para o bem ou para o mal, participam das mesmas idéias. A prova disso é que, se puderem atrair outros Espíritos, para se comunicarem em lugar dos que habitualmente os cercam, o mesmo médium falará umas linguagens muito diferentes, dando comunicações bastante afastadas das suas idéias e convicções.
            Em resumo: as condições do meio serão tanto melhores, quanto maior homogeneidade houver para o bem, com mais sentimentos puros e elevados, mais desejo sincero de aprender, sem segundas intenções.(3)

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sexta-feira, agosto 19, 2011

SÓ POR HOJE


“Só por hoje tentarei viver somente este dia e não tentarei solucionar todos os meus problemas de uma vez. Posso fazer alguma coisa por doze horas que me assustaria se eu achasse que tivesse que continuar a fazê-la pelo resto da vida.
Só por hoje serei feliz. Parece ser verdade o que disse Abraham Lincoln: "A maioria das pessoas é tão feliz quanto tenha decidido ser."
Só por hoje me ajustarei à realidade, e não tentarei ajustar tudo à minha própria vontade. Aceitarei o que o destino me reservar, e me adaptarei a ele.

Só por hoje tentarei fortalecer minha mente. Estudarei e aprenderei alguma coisa útil. Não serei um ocioso mental. Lerei alguma coisa que requeira esforço, raciocínio e concentração.

Só por hoje exercitarei minha alma de três maneiras: praticarei uma boa ação para alguma pessoa, sem que ela fique sabendo; se alguém ficar sabendo, não será válido.    Não demonstrarei a ninguém que meus sentimentos estão feridos; mas hoje não o demonstrarei.

Só por hoje serei agradável. Terei a melhor aparência possível, me vestirei bem, manterei minha voz baixa, serei cortês, não criticarei ninguém. Não encontrarei defeitos em nada, nem tentarei melhorar ou controlar ninguém, a não ser eu mesmo.
Só por hoje terei um programa. Talvez não o siga exatamente, mas o terei. Evitarei dois aborrecimentos: a pressa e a indecisão.

Só por hoje passarei meia hora tranqüilo, completamente só, relaxando. Durante essa meia hora, em algum momento, tentarei ter uma melhor perspectiva da minha vida.
Só por hoje não terei medo. Principalmente não terei medo de desfrutar do que é belo, e de acreditar que na mesma medida que dou para a vida, a vida dará a mim.”

“Se quisermos desenvolver uma atitude mental que nos traga paz e felicidade, eis o princípio: Pense e aja alegremente, e você se sentirá alegre”

Dale Carnegie (Sibyl F. Partridge) 
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quarta-feira, agosto 17, 2011

Leon Tolstói (Os Tres Eremitas)


Um arcebispo e seus vários assessores estão fazendo uma viagem de navio. Quando é avistada uma pequena ilha no horizonte, um pescador conta a outros passageiros sobre três velhos eremitas que ali vivem. Segundo o pescador, os eremitas são santos, servos abençoados por Deus com miraculosos poderes.

Interessado, o arcebispo pede mais informações ao pescador, que descreve como é peculiar a aparência dos três anciãos, com suas longas barbas e cabelos brancos. O arcebispo pergunta ao capitão do navio sobre a existência dos tais “santos” e o capitão afirma que não passam de três “imbecis que não intendem nada e são mudos como os peixes do mar”. Ainda assim, curioso para conhecê-los, o arcebispo pede que desembarquem na pequena ilha.

O capitão tenta fazer o arcebispo mudar de idéia, mas, em troca de dinheiro, modifica o curso do navio. Em pouco tempo, o navio é ancorado nas proximidades da ilha. Um barco a remo é baixado ao mar e o arcebispo e levado à praia por alguns remadores. Lá, com o auxílio de um pequeno telescópio, o arcebispo avista os três velhos sobre uma grande rocha.

O arcebispo vai até os eremitas e pede que eles lhe contem como é que demonstram sua devoção, de que forma oram a Deus. O mais velho deles informa que eles apenas repetem uma simples prece: “Vós sois três. Nós somos três. Tenha piedade de nós.”

O arcebispo acha engraçada a prece tão simples dos eremitas. Citando a Sagrada Escritura, ele se esforça para ensinar aos três o “Pai Nosso”. Diversas vezes, os velhos repetem a oração e, com dificuldade, acabam por aprendê-la.

Ao anoitecer, o arcebispo despede-se dos velhos e volta para o navio. Ele está muito orgulhoso de si mesmo, agradecendo a Deus por ter tido a chance de ensinar àqueles homens tão simples a maneira certa de rezar.

Quando a ilha já está bem distante no horizonte, o arcebispo repara numa luz que vem se aproximando do navio. O arcebispo fica confuso, sem saber do que se trata. Finalmente, o capitão consegue enxergar. São os três eremitas que estão correndo sobre as águas do mar em direção ao barco.

Toda a tripulação pára para ver o evento milagroso. Quando os três velhos chegam perto do barco, um deles explica que esqueceram parte da prece que o arcebispo tinha ensinado e queriam recordá-la.

O arcebispo fica maravilhado com o que está vendo e diz ao mais velho dos eremitas que a prece que costumavam dizer já estava perfeita para Deus. Felizes, os três santos retornam para sua ilha, caminhando despreocupados sobre as águas. 
 
copiei do: singrandohorizontes 
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terça-feira, agosto 16, 2011

Erivelto Pires em ...

segunda-feira, agosto 15, 2011

Falsidade

 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 

Predefinição:Fonte: Professora Kariny Dayane


Falsidade é a característica do que não é verdadeiro.
De fato, o ser humano muitas vezes se sente, na nossa sociedade, quase obrigada a ser falso. A mentira, o engodo, o engano, a falsa aparência, a esnobação e a desfaçatez são gêneros de primeira necessidade nos relacionamentos entre as pessoas. O orgulho e a busca de reconhecimento trazem consigo a necessidade quase inadiável de aparentar algo que não se é.
A falsidade em sua concepção traz á pessoa certos proveitos. Omitir sua condição, ou se mostrar de maneira diferente para levar vantagens, obter lucros, ascensão social, desmoralizar outras pessoas entre outros.
Essa parece ser a ética do mundo. Rui Barbosa, o grande jurista brasileiro, afirmou certa vez, dentre outras coisas, que de tanto ver triunfar a mentira e a falsidade, tinha até vergonha de ser honesto.
É fácil tornar um relato mais interessante acrescentando a ele alguns detalhes, como também é fácil fraudar uma história quando lhe dispensamos uma omissão ou ação. É simples deduzir que não existe o que se pode chamar de “falsidade particular”, ou seja, uma informação fora do verdadeiro não prejudica somente a pessoa que a pratica.
Falsidade como a própria palavra parece transmitir sugere que algo ou alguém não é autêntico, ou seja não é verdadeiro, não está agindo da sua maneira real de ser , podemos chamar isso também de hipocrisia já que são substantivos sinônimos, que expressam bem a falsa ação de certas pessoas diante de outras pessoas, quando por exemplo querem tirar proveito de algo acabam sendo falsas consigo mesmo primeiramente. Quando omitimos nosso caráter a primeira pessoa que enganamos somos nós mesmos, só que infelizmente a falsidade de certa forma está enraizada em nossa cultura, pois muitas vezes algumas pessoas encontram na falsidade uma oportunidade de agradar alguém para benefício próprio. Segundo especialistas em relacionamentos e personalidades os falsos, interesseiros ou invejosos são pessoas frustradas pessoal, profissional, intelectual, econômica ou até sexualmente. A falsidade é considerada um distúrbio de caráter, prejudicando tanto os outros quanto a si próprio, por conta disso o acompanhamento com um psicólogo é fundamental. Mas, para isso a pessoa precisa tomar consciência de seu próprio problema e buscar ajuda. A falsidade está presente no nosso dia-a-dia como por exemplo quando uma pessoa recebe o troco errado, vê e não diz nada. Um exemplo bem freqüenta, é a pessoa te tratar muito bem e sair dizendo mal. O conselho dos especialistas é se afastar de pessoas que consideram falsas.
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O maior aprendizado da minha vida tive com a minha mãe, ela sempre me ensinou que jamais devemos ser falsos, ter 2 caras, seja qual for a situação...e fui buscar na wikipédia o significado... Obrigada mãe, posso ter todos defeitos do mundo, mas falsa, jamais !
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quinta-feira, agosto 11, 2011

Simplicidade

 
É curioso observar como a vida  nos oferece resposta para  os mais variados questionamentos do cotidiano.
Vejamos:
A mais longa caminhada só é possível passo a passo.
O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra.
Os milênios se sucedem segundo a segundo.
As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes.
A imponência do pinheiro e a beleza do ipê começaram, ambas, na simplicidade das sementes.
Não fosse a gota, não haveria chuvas.
O mais belo ninho foi feito de pequenos gravetos.
A mais bela construção não se teria realizado senão a partir do primeiro tijolo.
As imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia.
Como já refere o adágio popular: nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias.
É quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à "Ave Maria“, de Bach, e à "Aleluia“, de Händel.
O brilhantismo de Einstein e a ternura de Tereza de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal, e nem mesmo Jesus, expressão maior do amor, dispensou a fragilidade do berço.
Assim, também o mundo de paz, harmonia e concórdia com que tanto sonhamos só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão...
de solidariedade,
de respeito,
de ternura,
de fraternidade,
de benevolência,
de indulgência e de perdão
no dia-a-dia.
Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parcela dele:
esta parcela que chamamos de “eu".
Não é fácil, nem rápido, mas vale a pena tentar.
AJUDE O SEU MUNDO !!!...
DEIXE A SUA MARCA !!!...
 
Texto: Alexandre Garcia - Jornalista
Recebí por e-mail de: [dicasespireituais]
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terça-feira, agosto 09, 2011

Fora da caridade não há salvação


3. Toda moral de  Jesus se resume na caridade e na humildade. Isto é nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.  Em todos os seu ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo  as que conduzem à eterna felicidade: Bem-aventurados, disse, os pobres de espíritos, isto é os humildes, porque deles é o reino dos céus;  bem-aventurados os que tem puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos,; amai o vosso próximo  como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos, perdoai as ofensas se quiserdes ser perdoados; praticar o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros. Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, ele próprio o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendara caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.

Do:  O Evangelho segundo o Espiritismo

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É só deixar de ficar olhando pro próprio umbigo, achando que tudo sabe, deixar a soberba de lado e ser humilde nas ações/pensamentos/sentimentos, ser caridoso e praticar a caridade sem ostentação. Este é um exercício diário  que traz bons resultados e o maior beneficiado somos nós  - Chris
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sexta-feira, agosto 05, 2011

Não é assim mesmo



Prefácio

Não é assim mesmo

Fábio C. Barbosa
 

            “... É assim mesmo.” Não existe expressão que me cause tanto arrepio quanto esta. Admitir que a vida é assim e que nada pode ser mudado é de uma falta de coragem incrível. Tenho dedicado  o tempo de minha vida a questionar verdades estabelecidas que são tudo, menos verdades. Existe uma visão na sociedade brasileira – e aqui vou me fixar na realidade brasileira – de que só é possível dar certo se você for mais esperto ou malandro que os outros. Nada pode ser tão falso ou mesquinho. É um jeito de encarar o mundo de forma rasteira e simplista. De nivelar as pessoas pela mediocridade. De aceitar que a realidade é feita de visões equivocadas sobre a essência humana.
            Acredito muito na capacidade humana de transformar realidades e encontrei neste livro um grande recado sobre o nosso papel em um mundo em transição, buscando um novo rumo e modelo de desenvolvimento. Liberdade, verdade e coragem. É um trinômio absolutamente fundamental no pensamento ocidental, desfilados aqui com maestria por Riemen. Ao longo de conversas inesquecíveis – como ele chamou – utiliza passagens marcantes da filosofia de autores como Sócrates, Platão, Espinoza, Nietzsche, Goetche, Tomas Mann, Camus e até Leone Ginzburg, um antifacista italiano que morreu torturado defendendo a liberdade.
            Acima de tudo, este livro fala de coragem. As facilidades da vida moderna nos ajudam a entender e ampliar o mundo em que vivemos de maneira mais rápida e fácil.  Por outro lado, a carga pesada de informações e vontades provoca grandes reflexões sobre a importância  dos valores. O que é importante hoje? Conectar-se na velocidade da luz com 300 amigos virtuais ou ter conversas significativas com alguém de quem se gosta? Buscar diferentes referências que levam a um sem fim de conhecimento de clique em clique na internet  ou uma obra de arte profunda e bem lida? Não é fácil escolher (a angústia da escolha) frente a tantas opções que se apresentam no mundo.
            Mas por maiores que sejam as opções de escolha, as questões existenciais que se apresentam são as mesmas de sempre. Já estavam nas conversas de Sócrates e Platão. Já foram e voltaram várias vezes  na história . Há várias maneiras de colocá-las. Gosto especialmente de uma maneira como surgiu no livro. Qual é a forma justa de viver?
            Entre os vários estilos e opções de vida que se apresentam  com um intercâmbio frenético de idéias no mundo, esta questão sobre a forma justa de viver fica especialmente relevante. E aqui vale destacar um trecho de Riemen: “Ora, o mundo em mutação sempre exige novas formas de expressão da verdade. Outra palavra para essas formas é: cultura. Destruir a cultura é a mesma coisa que destruir a verdade. E destruir a verdade nada mais é do que subtrair do homem sua dignidade”.
            É isso. Dignidade. É uma resposta robusta para a pergunta sobre a forma justa de viver. Tenho percebido esta busca na geração de líderes que está no poder e na próxima que vem por ai. O novo patamar de desenvolvimento que vive o Brasil neste momento apresenta uma série de oportunidades ao mesmo tempo em que mostra os flancos descobertos. Minha tese é de que mais do que executar as reformas que vão aumentar o nível de competitividade do país (temas que ocupam a imprensa econômica), como fiscal, política ou trabalhista, precisamos mesmo é de uma reforma de valores. Essa é a base que sustentará a transformação.
            A reforma de valores é algo que está em nossas mãos, depende de nossas escolhas e atitudes do dia a dia. Estamos cada vez mais cobrando de maneira correta as posturas das figuras pública, mas ainda temos muito a melhorar em nosso dia a dia. Pequenas condutas, como furar fila, não recolher impostos, comprar produtos piratas, jogar lixo em qualquer lugar. São coisas pequenas, mas são os fios que tecem a sociedade.
            As empresas também já acordaram para a relevância de rever seus princípios e valores, mas podem acelerar. Está cada vez mais claro que não existe incompatibilidade entre fazer as coisa de forma ética e transparente e ter bons resultados financeiros. Esse “falso dilema” tem que ser abolido de vez das conversas empresariais, pois não se sustenta na realidade que observamos, e não combina com o país que queremos construir.
            Não é possível conviver com a visão de que para dar certo é preciso dar um “jeitinho”. Uma resposta possível para a pergunta sobre a forma justa de viver é: Dar certo, fazendo as coisas certas, do jeito certo. Repito isso há mais de dez anos.
            E o dar certo, o ser bem-sucedido  ao que me refiro, está ligado a encontrar a sua própria verdade. Pessoas em paz consigo mesmas são mais felizes.  Nos últimos anos, tenho feito discursos de formatura para esta nova geração de profissionais que entra agora no mercado de trabalho. A mensagem central que busco passar é a de que felicidade e ética andam de mãos dadas. Sócrates disse que o justo é o mais feliz. E Gandhi disse que não existe um caminho pra felicidade, mas que a felicidade é o próprio caminho.
            A convicção que tenho baseado na experiência de liderar grandes equipes é que as pessoas mais satisfeitas com sua existência não são aquelas que escolhem caminhos por parecerem mais curtos, mais rápidos ou mais recompensadores financeiramente. Esses caminhos não existem. Acredito que só se realiza no trabalho e na vida aquele que souber escolher e tiverem coragem de optar  pelo caminho de fazer o que sabe e o que gosta.  É esse o conceito simples que está refletido na palavra vocação. A origem dessa palavra tem a ver com ouvir sua voz interior. Para isso, faz-se necessário se conhecer melhor, se dar o tempo e a condição de se conectar consigo. Isso traz a liberdade de pensamento ressaltada por Thomas Mann, que facilita a busca da verdade e provoca a verdadeira felicidade. “A essência da liberdade nada mais é do que a própria dignidade”, diz Espinoza.
            E a própria dignidade está ligada à formeza de valores. Isso é muito importante para o significado de sucesso na carreira, nos relacionamentos, na vida. Já ouvi a definição de que ética é tudo aquilo que não aceito fazer para chegar aonde quero. A questão não é chegar a um posto mais alto. A questão é ir tão longe quanto possível, progredir sem abrir mão dos valores.
            E aqui caio em uma seara em que me sinto muito confortável: os negócios. Em passagens do livro, Riemen lembra da visão de alguns filósofos como Nietzsche falando da escalada inabalável do poder econômico. É um problema absolutamente contemporâneo. O capitalismo está sempre no centro das discussões. É herói e vilão ao mesmo tempo. Ainda não se encontrou modelo econômico mais eficiente do que este, mas um capitalismo exarcebado é perigoso, pode ser danoso para a sociedade. Por isso há tantos instrumentos reguladores como as agências que fiscalizam os monopólios. Poder demais nas mãos de poucos sempre foi um problema para a sociedade.
            Mas há outro fenômeno em curso, potencializado pela disseminação global da capacidade de produção, que aumentou a competitividade. É preciso crescer, ganhar mercado, expandir. É uma força motriz que gera uma constante pressão por fazer mais, cada vez mais, em menor tempo. O problema é o outro lado da moeda, pois é uma postura que coloca em risco a essência da empresa. Como essência, os negócios, as empresas, foram criados para servir às pessoas. Precisam ser úteis, entregar benefícios diretos,  ajudar no desenvolvimento da sociedade. Neste sentido, não podem ser instrumentos de dominação econômica ou de obeter resultados às custas do mal-estar e más condições de trabalho.de muitos. Não sou eu somente que estou dizendo isso. As escolas de negócios e grandes pensadores do mundo dos negócios estão virando suas lentes para essa questão. É um sinal de que o capitalismo está em uma encruzilhada. Não há menor dúvida sobre o seu valor. A dúvida é como aplicar seu poder.
            Qual é a moral que rege a busca por resultados nas empresas? Recentemente, a Universidade de Michigan lançou um estudo sobre a gênese das fraudes corporativas. O que se descobriu foi que a pressão fez emergir o dilema de enganar o mercado e “cumprir “ as metas ou aceitar a punição de não entregar os resultados. A pesquisa analisou 194 empresas que fizeram parte do ranking Standard & Poor’s desde 1990  a 1999. No total, essas empresas foram responsáveis por 469 ações ilegais nos Estados Unidos, sendo que 382 ações são de empresas que estão no ranking das companhias mais admiradas da Fortune.
            É uma crise de valores, que tem na sua origem a falta de confiança e transparência. Um reflexo do momento da sociedade. A vida dos negócios é produto da vida em sociedade. Os negócios não podem ir bem  para sempre se a sociedade vai mal. E a sociedade não pode ir  bem para sempre se  os negócios vão mal. Em 2008, uma grande crise global começou graças ao investimento em instrumentos e risco de bancos americanos e europeus que inundaram o mercado com a oferta de produtos que não tinham sustentação financeira,  o subprime, fundos de investimentos lastreados em pacotes de hipotecas do mercado imobiliário. O impacto foi devastador e a recuperação lenta. Nos Estados Unidos e na Europa o emprego se manteve um problema mesmo depois de dois anos do episódio.
            Estas práticas de negócios pouco transparentes serão cada vez mais difíceis de serem implementadas. Com a rede de satélites global, celulares conectados à rede, não há mais o conceito de on ou off. Vivemos em on o tempo inteiro. Goste-se ou não de movimentos como o site wikileaks, que podem despertar discussões acaloradas sobre os limites da privacidade, o fato é que o valor da verdade ganha força com movimentos de transparência.
            Sem dúvida é uma mudança muito grande na dinâmica de toda a sociedade e do próprio mundo dos negócios. Se focarmos especificamente nesse último, significa que teremos mais transparência nas relações de consumo e informações por parte das empresas. Isso permitirá um acompanhamento mais próximo da sociedade, levando as empresas e setores empresariais inteiros a definirem seus padrões de ética, a estabelecerem sua autorregulação etc.
            Para colocar em prática este jeito de ver o mundo, com liberdade de pensamento, dignidade e verdade, é preciso coragem. Em uma passagem do livro, o filósofo André Malraux pergunta se a questão da falta de valores no pós-guerra também não seria culpa dos intelectuais por não estarem denunciando, falando, discutindo, enfim, manifestando opinião sobre isso.. Não poderia ser mais verdadeiro, e aqui lembro de Martins Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.
            É preciso coragem para questionar os modelos que apostam na visão de curto prazo, coragem de questionar os valores que regem a sociedade. A resposta  não precisa ser “é assim” se não quisermos que seja assim. A busca da verdade e da coerência é pra mim uma forma justa de se viver. Quem acredita nisso não pode se omitir. A coragem, enfim, é o principal combustível da nobreza de espírito. 

do: livro : Nobreza de Espírito  
                 Um ideal esquecido
de Rob Riemen

P.S. isabelllinha - O livro é tão fantástico quanto o prefácio, vale a pena.
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quinta-feira, agosto 04, 2011

Descubra o poder dos sentimentos negativos


Descubra o poder dos sentimentos negativos


Não existe uma causa original para os sentimentos negativos, como por exemplo:  inveja, ciúme, tristeza, raiva, desesperança ou outro qualquer que preferimos não sentir. Na verdade, estes sentimentos negativos não são necessariamente maus ou bons. São apenas sentimentos que por força das circunstâncias apelidamos de negativos.  Os sentimentos desenvolvem-se a partir da nossa história particular e para entendê-los, resolvê-los ou aprender a lidar com eles, temos de olhar para dentro de nós mesmos. Se nos focarmos implacavelmente neles, podemos extrair informações que irão ajudar a melhorar as nossas vidas.
Milhares de livros, blogs, seminários e revistas promovem a ideia de que para encontrar a felicidade, temos que lutar contra os sentimentos negativos. Puro engano! De acordo com a Teoria da Aceitação e Compromisso (ACT em Inglês), as emoções são adaptações funcionais que serve um propósito fundamental para a nossa sobrevivência. Não podemos evitá-las ou suprimi-las , tal como não podemos deixar de comer ou dormir. Elas  informam-nos sobre o que é bom para nós e o que (ou quem) não é. E claro que se pudéssemos evitar ou eliminar os sentimentos negativos, não teríamos todos já feito isso? E, não teríamos já deixado de sofrer devido a esses tão mal amados sentimentos negativos? Não teríamos já deixado de sofrer de alguns problemas psicológicos, como o vício, depressão, ansiedade, suicídio, agressividade?
Mesmo perante a evidência da utilidade e funcionalidade dos sentimentos negativos, permanece a ideia de que a todo o custo deveremos reunir esforços para livrarmo-nos destas sensações que interferem com o nosso dia-a-dia. Isto pode muito bem acontecer por por uma razão simples, mas poderosa: a verdade dói.  Os sentimentos negativos não são apenas  inerentemente dolorosos, mas também frequentemente comunicam o que preferimos não saber. Dizem-nos que não nos sentimos amados ou preferidos, que o nosso trabalho está acabando connosco, que escolhemos a pessoa errada, que nos sentimos sozinhos e incompreendidos. Estas realidades emocionais são difíceis de enfrentar e exigem atenção, ação e mudança. Como seres humanos que somos, tememos a mudança, resistimos-lhe. Mesmo quando é mudar para melhor. Assim sendo, o primeiro passo é: Aceitar aquilo que sentimos (ainda que não tenhamos necessariamente que agir de acordo com o nossos sentimentos).
A saber: Assim, a tendência que a grande maioria das pessoas têm vindo a ter, isto é, tentar não ter sentimentos negativos ou repudiá-los  (lutar contra, e negar os seus sentimentos), é uma estratégia contraproducente. Ao negarmos os sentimentos negativos, negamos a oportunidade de aprender mais sobre nós mesmos. Aceite-os, compreenda-os e mude-os! Mas mude-os apenas se eles não lhe servirem.
O segundo passo é: verbalizar o que você está sentindo, nos termos mais simples possível. O ideal seria fazê-lo num ambiente empático. Poderia ser com um amigo, um grupo de apoio, um membro da família, um parceiro ou um psicólogo. Isto não é fácil de encontrar, nem de fazer. A maioria das pessoas (ainda que amorosas ou bem-intencionadas) têm dificuldade para tolerar a dor de outra pessoa (muitas vezes porque provoca a sua própria).
Pondere com sabedoria e confiança que o que você sente significa alguma coisa. Tente perceber o que é que esse sentimento lhe transmite, que ligação estabelece com o seu momento presente, com os seus medos, com os seus desejos, com as suas expetativas?
vida
O terceiro passo é: explorar. Algumas boas perguntas a fazer-se durante este processo: O que eu preciso aqui ou o que quero sentir nesta situação?  O que é esta pessoa está conseguindo obter que eu desejo (no caso de inveja)? O que posso fazer para obtê-lo e quem ou o que é que pode ser um obstáculo para mim?
A resposta é frequentemente muito simples. Muitas pessoas descobrem que precisam de mais atenção. Outras gostariam de ter mais confiança, ser mais destemidas, não serem rejeitadas, controlar os seus impulsos, sentirem-se realizadas profissionalmente, serem reconhecidas no seu trabalho, fazer a dieta à muito tempo desejada. O conjunto de gatilhos que fazem disparar os sentimentos negativos serão certamente muito variados dependendo da pessoa em questão.
Este processo deve trazer algum alívio, mas também pode, inicialmente, tornar o sentimento mais forte. Não se preocupe com isso, o sentimento intenso é isso mesmo, um disparo emocional que atinge um pico e que posteriormente vai diminuindo para níveis aceitáveis (mas erradamente algumas pessoas tentam evitá-lo usando a fuga às coisas, às responsabilidades, ou usando alcool e drogas, não faça isso!). Você deve começar a ter algumas ideias espontâneas sobre o que esses sentimentos negativos provocam em si, e de onde podem estar a surgir. Poderia ser uma memória ou algo no presente que você realmente quer, mas não está conseguindo obter.
Dica: Use os sentimentos negativos de forma funcional e assertiva: Normalmente indicam-nos que  falta-nos algo ou que está a acontecer alguma coisa que não desejamos.
Não desespere silenciosamente, interprete os seus sentimentos negativos. Mesmo que eles existam em si, não tem de necessariamente segui-los. Se esses sentimentos o perturbarem, oriente-se pelos seus valores, foque-se nas suas virtudes e nos seus objetivos. Os nossos sentimentos negativos, funcionam na vida como marcadores (identificadores) de coisas que necessitam da nossa atenção e intervenção.

NÃO SIGA TUDO AQUILO QUE PENSA OU QUE SENTE

Algumas pessoas pela força do hábito tornam-se em especialistas da preocupação, como por exemplo estar  constantemente preocupadas sobre o que as pessoas pensam acerca delas e frequentemente questionando as suas ações e valores. Quase sempre que interagem com alguém, mesmo que seja por breves momentos, questionam-se com algo do tipo: ”Devo ter dito alguma coisa errada ou a pessoa ficou chateada comigo de alguma forma”. Nestes momentos a pessoa é atingida por surtos de ansiedade, e a sua mente fica muito ativa, fazendo perguntas numerosas, auto-criticando-se , questionando o seu valor e tentando descobrir várias respostas numa tentativa de aliviar o seu desconforto.
Na verdade este tipo de cascata mental não é exclusiva das pessoas excessivamente preocupadas, muitos de nós já sentimos coisas do género em algum momento das nossas vidas. Quer se trate de preocupar-se com as interações sociais, com a auto-estima, com o futuro, com a família ou qualquer outra coisa, o excesso de avaliação das formas preocupantes e repetitivas é desgastante e raramente leva a um resultado produtivo ou útil. Ou por outro lado, perdemos tempo a cismar acerca de nós mesmos, das nossas ações, intenções ou pensamentos de outras pessoas, ou repetidamente tentando planejar todos os resultados  futuros possíveis, embora a maioria desses cenários nunca venham a acontecer.
Para aprofundar este assunto, pondere ler os artigos:
Mas, algo de extraordinário acontece quando os nossos pensamentos e sentimentos ficam alinhados com o que somos e como queremos viver a vida (isto é, o nosso verdadeiro eu): sentimos um enorme bem-estar, satisfação e felicidade. Mas o que dizer de todos aqueles momentos em que sentimo-nos em desarmonia com os nossos sentimentos? E quando nós experimentamos pensamentos e sentimentos negativos (ou seja, mensagens enganosas do cérebro), que depreciam-nos, fazem-nos questionar a nós mesmos ou o nosso valor, enchem-nos de dúvidas ou fazem-nos agir contra os nossos melhores interesses? Ou mais grave ainda, se deixarmos que essas mensagens falsas (distorções do pensamento) passem a ser válidas, passem a ser afirmações verdadeiras sobre nós e quem somos? E se deixamos que esses pensamentos e sentimentos negativos nos definam e ditem as nossas ações?
Estas mensagens erradas e insidiosas podem condicionar-nos e levar-nos a agir de várias formas auto-destrutivas que levam-nos a sentir arrependimento, sentimento de culpa, tristeza, ansiedade ou desespero (agimos por reação), ao invés de respondermos de forma construtiva nas maneiras que são benéficas para nós.
Por tudo o que descrevi anteriormente, deixo a seguinte mensagem:
Não acredite em tudo aquilo que você pensa ou sente!

EU PENSO ISTO (OU SINTO ISTO), ENTÃO DEVE SER VERDADEIRO

Um dos maiores desafios para mim, principalmente em consulta clínica, é fazer perceber às pessoas que nós não somos o nosso cérebro, tal como não somos aquilo que pensamos ou sentimos! É que muitas vezes levamos em consideração e tomamos para nós como verdades absolutas os pensamentos e sentimentos que emergem do nosso cérebro: impulsos, sensações emocionais, desejos, angústias. Se estivermos nesse tipo de registo mental (distorções do pensamento) podemos passar por momentos em que realmente achamos que não somos merecedores de amor, atenção, carinho, bondade de outras pessoas (ou compaixão por nós mesmo).
Isto aconteceu porque, em algum momento no passado agimos de acordo com as  mensagens enganosas do cérebro  e fundimo-las à nossa identidade, personalidade, ao nosso eu. E isto é gerador de problemas psicológicos que geram problemas pessoais. Como isto ocorre? Por vezes começamos a acreditar que sentimo-nos de uma determinada maneira ou que um pensamento negativo entrou na nossa cabeça, então deve ser uma representação verdadeira e exata de nós mesmos e daquilo que somos. Puro engano!
Para aprofundar este assunto, pondere ler o artigo: Como ultrapassar os problemas pessoais

O MECANISMO (REATIVO) ENGANOSO DO CÉREBRO

Para melhor percebermos o mecanismo por vezes enganoso do nosso cérebro, vamos assumir que possuímos um centro de auto-referência, uma parte específica do cérebro que pode levar-nos a filtrar as informações recebidas como tendo algo a ver connosco. Você poderia facilmente chamar esse mecanismo potencialmente inútil do cérebro de: Centro “É Tudo Sobre Mim”. Quando os nossos pensamentos sobre a vida e nós mesmos são geralmente positivos e alinhados com os nossos verdadeiros objetivos na vida, não podemos considerar um problema quando esta parte do cérebro está ativa, dado que leva à empatia e permite-nos entender as outras pessoas.
No entanto, para a grande maioria das pessoas que lidam com frequentes mensagens enganosas do cérebro, canalizando interações, eventos e pensamentos sobre elas mesmo através deste centro, quando os pensamentos e sentimentos negativos estão fluindo e sem controlo, pode ser bastante prejudicial. Ao invés de ajudar-nos a sintonizar-nos com as outras pessoas, com os nossos valores, desejos e expetativas, conduz-nos à angústia, a não gostarmos de nós mesmos e muitas vezes levando à ansiedade, depressão ou comportamentos não desejados.
Isto é especialmente problemático quando uma determinada parte do cérebro começa a soar o alarme com base na forma como o Centro de auto-referência filtra (deturpa) a informação. Esta parte do cérebro  (sistema límbico) responsável pelo disparo emocional, gera as sensações físicas que associamos com a ansiedade e alerta-nos de que algo ruim ou perigoso pode estar acontecendo.
Para além de alertar-nos para perigos reais, esta parte do cérebro pode ser ativada por ameaças percebidas (disparo emocional) sem que necessariamente sejam reais. O sistema límbico responde quando estamos ansiosos, quando ignoramos os nossos verdadeiros sentimentos e necessidades, e curiosamente, quando nós experimentamos os aspectos perturbadores da dor física e social. Isso explica porque ser rejeitado ou excluído de situações sociais é tão terrível, a mesma parte do cérebro é ativada em ambas as situações!
triste

DESAFIANDO OS ERROS DE PENSAMENTO

Todos nós possuímos algumas crenças irracionais que vão sendo instituídas com base em erros de pensamento e nos mecanismos enganosos do cérebro. Esssas crenças vam-se enraizando de forma subtil através de algumas experiências que normalmente começam na infância. Por exemplo, se formos inadvertidamente ignorados, minimizados ou demitidos das nossas necessidades, interesses e emoções podemos ser levados a criar um conjunto de crenças pessoais irracionais e disfuncionais. A falta de atenção em relação aos verdadeiros sentimentos e necessidades sentidos na infância causada pelas mensagens enganadoras do cérebro pode levar ao desenvolvimento de múltiplos erros de pensamento, incluindo o pensamento a preto e branco, catastrofização, raciocínio emocional, desvalorizar o que é positivo, falsas comparações e falsas expetativas.
Para aprofundar este assunto, pondere ler os artigos:

IDENTIFICAR AS MENSAGENS ENGANADORAS DO CÉREBRO

É possível aprender a perceber algumas das mensagens enganadoras e perturbadoras do cérebro, para que isso possa servir como um marcador ou gatilho e a partir da sua identificação possamos lidar com elas e  mudá-las.
Como identificar as mensagens enganadoras do cérebro:
Etapa 1: Renomear.  Se partirmos do principio que algumas das preocupações não são reais mas sim imaginadas, podendo nunca vir a acontecer, renomeie a questão considerando que os pensamentos negativos que está a ter devem-se a uma reação obsessiva do seu cérebro e não propriamente à realidade. Atribuir os respetivos nomes às distorções de pensamento: dúvida, generalização, filtragem, pensamento polarizado e assim por diante. Não personalize como sendo um “defeito” seu.
Etapa 2: Reenquadrar.  Reenquadre as suas experiências através da identificação de erros do seu pensamento ou perceba o que está a sentir. Isto permite alterar o seu raciocínio focando-se em pensamentos positivos e de distracção, utilizando uma técnica que apelidei de “Zoom”, visualize-se a resolver o problema/situação ou como é que alguns dos seus amigos a resolveriam, foque-se nisso tal qual uma máquina a fazer zoom para capturar uma foto nítida. Tente obter uma imagem nítida daquilo que poderá funcionar para minimizar ou resolver a questão. Force-se a ter outro tipo de pensamentos, acreditando sempre que irá encontrar uma solução, “apesar de ser difícil irei ser capaz”, está assim a dar uma ordem directa e capacitadora ao seu cérebro. Ao fazer este exercício a pessoa consegue olhar para si mesma como estando separada das suas mensagens enganosas do cérebro, o que permite agir sobre elas mesmo, mudando-as para outras mais assertivas e realistas.
Etapa 3: Refocar. Refoque a sua atenção em algo que seja importante para você, como por exemplo, estar disponível para conversar com uma amigo, fazer uma caminhada ou dedicar-se ao seu trabalho. Faça algo que lhe melhore o ânimo, que o envolva, mas faça, mesmo que lhe pareça ser algo ínfimo, faça. No entanto deverá fazer isso acreditando que vale a pena iniciar essa acção para sentir-se melhor, e assim passo a passo ir resolvendo a sua questão, agora mais capacitado.
Etapa 4: Reavaliar. Se cumpriu as etapas antecedentes, ficou capacitado para perceber que as sua mensagens enganosas do cérebro e respetivas distorções de pensamento, têm origem nos sentimentos negativos como a dor social, dúvida, baixa auto-estima, sentimento de culpa, entre outros. Mas, certamente também percebe agora que esses pensamentos imprecisos e sentimentos desconfortáveis ​​não têm que ser levados a sério ou colocados em prática com a habitual sobreavaliação que não leva a lado nenhum. Reavalie aquilo que sente, para que possa agir em concordância com os seus objetivos, ao invés de ficar perturbado pelos sentimentos negativos originados pelas mensagens enganadoras do cérebro.
A saber: Quando conseguir identificar algumas das suas mensagens enganosas do cérebro, conseguirá identificar os seus erros de pensamento, e consequentemente começar a reorientar os seus pensamentos de acordo com os seus valores e objetivos.

RESUMINDO

A mensagem que tentei passar para você, é que muitas vezes assumimos que tudo o que pensamos ou sentimos deve ser verdade, simplesmente porque pensamos ou sentimos. Nada poderia estar mais longe da verdade, tal como fui explicando ao longo do artigo. Em muitos casos, na verdade estamos olhando para a vida através da lente de mensagens enganosas do cérebro (alimentado pelo Centro de auto-referência e pela resposta do sistema límbico) e de olhar para as nossas circunstâncias de vida, outras pessoas ou para nós mesmos de um ponto de vista distorcido e impreciso. É só quando somos capazes de identificar e descartar a falta de lógica das mensagens enganadoras do cérebro e passamos a acreditar em nós mesmos, que começamos a libertar-nos e a mudar os nossos comportamentos, para que eles se alinham com os nossos verdadeiros objetivos e valores na vida.

Autor: Miguel Lucas

Blog do Autor | Artigos do Autor: Miguel Lucas Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo. É autor da Escola Psicologia.
http://www.escolapsicologia.com/categoria/psicologia-positiva/
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