Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

sexta-feira, dezembro 30, 2011

Prece para Ano Novo


Neste ano que se inicia, abra os meus olhos,
os meus ouvidos, os meus sentidos
e o meu coração. Que eu veja além do comum.

Que eu enxergue, através dos homens,
o que há de melhor em cada um.

Que eu ouça somente as palavras bonitas.

Que eu sinta apenas as coisas boas.

Que eu seja mais do que um simples mortal.

Que eu seja eterna como eterna deve ser a esperança.

Que eu seja maior que a própria vontade de crescer.

Que eu queira mais do que o próprio querer.

Que eu seja mais do que esperam de mim.

Que eu possa expandir felicidade e perceber
na simplicidade o valor de todas as coisas.

Que eu seja a semelhança do bem.

Que todos que de mim se aproximarem
pressintam o amor que tenho a oferecer.

Que eu nunca cobre nada dos outros,
mas cobre de mim. Que eu consiga me doar
sem esperar agradecimento.

Que eu seja simples e grandiosa, como simples
e grandiosa é a criação. Que eu permaneça voltada
ao que é bom e precioso - a vida em toda
a essência de sua grandeza.

E assim, serei humana e feliz,
humilde e poderosa, amante e amada.
Estarei pronta e de braços abertos para colher os frutos
de um novo tempo, que espera mais compreensão e
tolerância de cada um para todos os seres do universo.

Assim, teremos a verdadeira comunhão entre o ser e
o mundo que o acolhe - todos os seres inteirados,
respeitando o espaço comum. E o mundo ficará bem melhor
e eu terei feito apenas, uma parte de tudo isso.

Aquela pequena parte que poderá ser a grande diferença.
Que eu tenha a felicidade de ver meus amigos e familiares
unidos em um só pensamento, o de amor, paz e harmonia.

Que eu tenha a felicidade de um ser privilegiado por sua
bondade de encontrar no ano que se inicia um mundo melhor
para todos os seres do universo.

Então estarei em paz.
Que assim seja!
(autor desconhecido)
recebí do [dicasespirituais]
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quarta-feira, dezembro 28, 2011

O Poder Sobrenatural do Crack


Algum tempo atrás, um cidadão aparentando ter pouco mais de trinta anos vagava pelas ruas centrais de Aracaju, como de costume, pois noutra vez eu já tinha observado os seus passos nas mesmas cercanias. Mostrava estar triste e deprimido como nunca, talvez como sempre.

O dia de sábado era como outro qualquer na sua vida e na vida da cidade, pois o vento que soprava quente era o mesmo, o sol abrasante e causticante a tudo esquentar era o mesmo, as pessoas indiferentes, passando de um lado para o outro das ruas e nas calçadas, afastando-se do citado cidadão em misto de medo e asco eram as mesmas, a agencia bancaria a qual ele entrara era também a mesma.

Entretanto, aquele carrancudo cidadão, barbudo, cabeludo, sujo, maltrapilho, esquelético, parecendo seriamente doente me lembrava de alguém, alguém conhecido, alguém que um dia já mantivera algum tipo de contato verbal comigo, mas, por mais que eu tentasse me lembrar de quem seria aquela misteriosa pessoa não conseguia.

Demasiadamente curioso, dessa vez olhei mais demoradamente para aquele estranho e intrigante cidadão enquanto ele tirava dinheiro no cash do banco no mesmo instante em que as outras pessoas que ali estavam presentes trataram de fugir do recinto pensando ser ele um assaltante, um bandido ou delinquente qualquer, talvez um maluco andarilho.

Ele não demonstrou surpresa pelo fato das pessoas assim agirem. Parecia acostumado com isso, com essa humilhação. Sabia que a sua aparência era assustadora. Apesar de saber que não era um marginal, parecia não estar ali naquele momento, noutro mundo, não ligar para o que acontecia a sua volta.

Parecia nada temer, talvez se a Terra explodisse para ele seria normal. Temia somente um novo ataque de bronquite que se avolumava no seu pulmão devido à tosse grossa e pesada que insistia na sua garganta a fazer tremer a sua longa e imunda barba que carregava em igual modo com o seu cabelo escarafunchado e embuchado tal qual uma casa de cupim.

As suas perspectivas eram as piores possíveis. Certamente mergulhado em pensamentos pessimistas, nem sequer notou que eu sem disfarçar tanto olhava para ele querendo me lembrar de onde o conhecia, até que o guarda do banco chegou de um possível cafezinho e me falou: - Tá vendo o que o crack faz? ... Ele era um Advogado!...

Foi aí que tudo emergiu, veio à tona; foi ai que tudo me chegou à mente; foi ai que o mistério foi revelado; foi ai que pude decifrar todos seus segredos; foi ai que vi o quanto o destino das pessoas pode ser cruel para uns e bondoso para outros; foi aí que eu vi aquele cidadão, antes promissor Advogado conversando comigo em algumas oportunidades nos corredores do Tribunal de Justiça e em determinada Delegacia que trabalhei, assuntos relacionados a Processos criminais ou Inquéritos policiais.

Foi aí que me lembrei de uma reportagem que um jornal sergipano fez sobre uma mãe em desespero querendo libertar o seu querido filho, estudioso, carinhoso, alegre e feliz com a vida, então Advogado preso nas garras do crack; foi ai que soube que os familiares desse cidadão tentavam interna-lo em clinica apropriada, mas ele se recusava tal tratamento por conta do poder avassalador e sobrenatural do crack que o arrastava cada vez mais para o fundo do poço.

Foi ai que lembrei que aquele Advogado entrou no imundo mundo do crack por conta de ter se envolvido com um traficante após conseguir sua liberdade na Justiça; foi ai que lembrei da citada matéria jornalística dizendo que aquele Advogado se desfez do seu escritório, do seu carro, dos seus bens, vendendo ou trocando tudo pelo crack ou para pagar dívidas com traficantes; foi ai que eu senti que aquele cidadão abandonou a sua casa e passou a morar no submundo da sociedade de Aracaju, nas ruas, no mercado central, nas marquises dos prédios ou em pensões baratas junto à prostituição rasteira, com seus iguais, pelo crack e para o crack.

Foi ai que eu imaginei que aquele cidadão então sobrevivia de algum dinheiro que ainda restava da venda dos seus bens, ou quem sabe, de depósitos efetuados por familiares na sua conta bancaria; foi ai que eu vi que um cidadão bem vestido, alinhado, com terno, paletó e gravata impecáveis pode se transformar num mendigo, num zumbi, num morto-vivo; foi ai que eu vi que a vida daquele cidadão era somente o crack.

Certamente sentindo-se arrasado, desesperado, impotente para resolver o seu próprio infortúnio, o seu calvário, lançando um olhar no passado esse cidadão, antes feliz Advogado, viu o rumo errado que tomou, mas não teve forças para voltar atrás,

Não queria se curar, não admitia tratamento porque o crack era mais forte do que a sua vontade, o crack era mais forte do que ele. O seu presente era só o crack, o crack como o senhor do seu viver, o crack como seu dominador, o crack como destruidor da sua família, o crack como aniquilador da sua vida. Crack e desgraça são indissociáveis e quase palavras sinônimas.

O crack é o grande mal do século, o mal dos males, a pior de todas as drogas, que se não for um mal que todos nós estejamos esclarecidos, irá nos afetar em qualquer momento de nossa vida ou na vida de quem mais amamos, como de fato aconteceu com esse cidadão e sua família, um jovem que estudou nos melhores colégios, que teve boas amizades, que se formou em Direito, que se tornou um Advogado, que tinha um bom escritório, que pretendia ser juiz por isso adormecia em cima de livros de tanto estudar, que tinha um bom futuro pela frente, mas que por ironia do destino, pelo poder sobrenatural dessa droga, tudo trocou pelo crack.

Rodeado e instado pelos sentimentos humanitários de enternecimento, compaixão, piedade até porque sempre fui dos maiores combatentes do crack, tanto na área repressiva quanto preventiva, com prisão de grandes traficantes na minha careira policial e inúmeros artigos de minha autoria pertinentes ao tema publicados em centenas de sites do Brasil, Portugal, Angola e Moçambique, logo pensei em falar com ele, oferecer algum tipo de ajuda moral, espiritual, mas seu olhar sisudo e com possibilidade de algum tipo de agressão me afastaram, me reprimiram até porque ele também não me reconheceu.

Entretanto, todas as vezes que caminho pela citada área de Aracaju, procuro em vão e insistentemente com os meus curiosos olhos pelo triste cidadão entre os inchadinhos de cachaça ou barbudinhos zumbis do crack em muitos espalhados pela redondeza. Se o cidadão aceitou fazer tratamento, se fez ou faz tratamento em clinica de recuperação não sei, só sei que o poder de imensa e infinita bondade do nosso Criador pode sobrepor e derrotar o poder sobrenatural do crack como assim já fez com muitos.

Assim, um dia espero ver aquele alegre Advogado de volta aos corredores do Tribunal de Justiça ou em Delegacias defendendo os seus clientes, menos os traficantes.

Archimedes Marques, Delegado de Policia no Estado de Sergipe, é Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe) – archimedes-marques@bol.com.br

copiei do Alerta Total de noreply@blogger.com (Alerta Total de Jorge Serrão) em 15/11/11
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quarta-feira, dezembro 14, 2011

A DIFÍCIL ARTE DE SABER SE RELACIONAR... COM PESSOAS DIFÍCEIS!




por Márcia Malvazzo Almeida - mamalvazzo@uol.com.br

Não podemos mudar as pessoas, mas podemos mudar nossa maneira de encará-las… Perder a calma é a coisa mais fácil do mundo, mas a menos proveitosa. Não resolve e estimula quem é difícil de se compreender. Perdoar e compreender suas razões, sim, nos traz serenidade, é sábio, é libertador, é terapêutico, cria espaços para alegrias, nos sentimos autênticos e assertivos.
Veja aqui o comportamento de pessoas que são difíceis de se relacionar:

O DISSIMULADO

Diferente do “impulsivo” que explode, põe a raiva pra fora, depois se acalma e vem conversar como se nada fosse. O dissimulado não é assim. Ele não explode “por fora”. Explode “por dentro”. A palavra correta seria “implode”. Ele mantém tudo guardado dentro de si e arma ciladas para quem não gosta e, o pior, pelas costas para que ninguém perceba que foi ele quem armou para prejudicar aqueles com quem não se simpatiza. Com vários sorrisos à nossa frente, ele é capaz de ser cruel por trás. Geralmente, não costuma ir direto ao ponto, fica dando voltas… Seu tom de voz é meloso, mas se você reparar vai perceber que isso não é natural. É fingido. Sua postura também não é natural. Ele mais parece estar num palco representando um personagem do que participando da vida.
Existem três maneiras de lidar com o dissimulado.
Evite fazer parte do seu círculo de relações, mantenha-se bem longe dele.
Responda suas perguntas com evasivas ou diga que prefere não tocar em assuntos que são só seus. Ele vai insistir um pouco, mas depois desistirá.
Se o dissimulado tiver que conviver com você, o melhor a fazer é falar sobre ética, responsabilidade mútua, sinceridade. Se perceber alguma artimanha, desmonte-a; se flagrar mentiras, desmascare-as. Tudo com muita calma e muita classe. Ele pode continuar a ser dissimulado, mas vai saber que com você isso não funciona.
O ARROGANTE

Fácil de identificar: nariz empinado, expressão de desdém, olha todo mundo por cima, como se fosse um ser superior. Procura manter a voz mansa, controlada. Na verdade, ele usa a arrogância como forma – doentia - de afastar a sua própria insegurança. Acha suas próprias idéias e opiniões muito mais importantes do que as outras pessoas. Pensa que é o centro do universo.
Como lidar com pessoas assim:
O arrogante é inseguro e tem auto-estima baixa. Evite discussões, porque isso reforça esses sentimentos e o torna ainda mais arrogante. Quando ele passar dos limites, diga-lhe isso com carinho e firmeza. Peça para reconsiderar sua atitude. Quando sua arrogância estiver em alta, afaste-se o máximo que puder, lembre-se de que esse tipo de comportamento é uma armadura, uma defesa que o arrogante pensa que tem. Perdoe-o por isso. Não se deixe abater por ele.
O EGOÍSTA

A gente logo conhece o egoísta: só pensa nele, comporta-se como se fosse a única pessoa do mundo. Não se importa com ninguém, quer sempre levar vantagens a ponto de esquecer a pessoa que está ao seu lado. É também vingativo; acha normal “castigar” aqueles que não se rendem à sua vaidade. Faz isso para humilhar o outro.
A tática para lidar com pessoas assim é semelhante à do dissimulado.
Abra o jogo, fale com sinceridade sobre os problemas que encontra em se relacionar com ele. Se mesmo assim não der resultado, aprenda a não se estressar, escute por um ouvido e solte pelo outro. Um dia o egoísta se “toca”.
O AUTORITÁRIO

O autoritário faz o possível para esconder suas verdadeiras intenções. Ele demonstra isso na voz e nos gestos; fala alto como se fosse uma pessoa determinada e segura, mas na verdade faz isso para tentar intimidar a pessoa. Os gestos são contidos, poucos e pequenos… não acolhem o outro. Ao contrário, quer impor-lhe um caminho. Só fala a linguagem da imposição. Na verdade, falta confiança nele mesmo e julgar-se acima dos demais lhe dá a ilusão de autoconfiança.
É importante evitar confrontações com ele. Quando se sentir humilhado e magoado, olhe para a pessoa nos olhos e procure transmitir carinho, simpatia e confiança. Lembre-se de que ele não sabe acolher ninguém. Demonstre compreensão. Mas mostre com palavras e atitudes que o relacionamento seria muito melhor se ele o respeitasse, assim como você o respeita.
O CONTROLADOR

O tipo controlador chega com perguntas inocentes, buscando informações para controlar a sua vida. Quando conhece as fraquezas e vulnerabilidade da pessoa, passa a usá-las contra a própria pessoa, pelo simples prazer de exercer o controle. Isso lhe dá o falso sentimento de poder. Ele controla as pessoas somente para “entregá-las” a outras. Não se incomoda de inventar mentiras para prejudicar sua vítima. Como o egoísta, ele pode ser também terrivelmente vingativo.
Ter pessoas assim por perto é o mesmo que sentir-se vigiado o tempo todo por olhos invisíveis. Não dê importância ao controlador, não reaja. Aja! Faça o que precisa ser feito sem se importar com a vigilância. Não lhe dê informações que ele poderá usar a qualquer momento contra você. Não lhe confie segredos.
O DOMINADOR

Essa necessidade de mando revela insegurança íntima, coisa que o dominador jamais reconhecerá. Ele se julga forte, imbatível, quase um semideus. Por esse motivo acha que tem o direito de controlar as pessoas, para que elas façam o que ele quer. Esse tipo gosta de fazer perguntas, tem um ar sedutor e, quando contrariado, mostra sua raiva querendo se impor ainda mais. O dominador não reconhece o outro como possuidor de direitos porque acha que só ele os tem. E convencê-lo do contrário é impossível. É potencialmente destrutivo. Perto dele não há criatividade que floresça nem novas idéias que sejam respeitadas. Você pode fazer o melhor projeto do mundo que ele não reconhecerá as qualidades nem do que você fez nem as suas. É como um túmulo: enterra todas as boas intenções.
Para lidar com pessoas assim demonstre a sua segurança e o que vale pra você é o modo como você pensa e como age. Não lhe dê importância alguma, não permita que ele o domine. Afinal… você é você e não ele!

O IRADO (AGRESSIVO)

São pessoas que não pensam para xingar e agredir, por isso tem muita dificuldade nos relacionamentos. O irado já está com a agressividade à flor da pele; costuma xingar a pessoa de burra, lerda, incapaz, etc. e não se incomoda em dar escândalos em público. Suas relações interpessoais se tornam dificílimas, as palavras gritadas, os exageros, os descontroles, as ameaças contribuem para que as pessoas temam essas reações e por isso procurem não estar onde ele está. Na verdade, elas são capazes de tudo para se sentirem amadas, entretanto são incapazes de permitir esse amor. Por mais que afirmem adorar o temperamento que possuem e se dizem sinceros, autênticos, lamentam muito a conseqüência de cada agressão, de cada ira.
A melhor maneira de lidar com essas pessoas, é mostrar o contrário daquilo que ela faz. Falar baixo, com calma, ser dócil e compreensivo nos momentos de tumulto, ou discussão, esta é uma maneira inteligente e sábia de agir. Assim, você o ensina “sutilmente” como lidar com certas situações e pessoas, sem precisar xingar, sem ser agressivo, resolvendo tudo no diálogo e compreensão.

copiei do STUM - Somos todos um 

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quinta-feira, dezembro 08, 2011

O verdadeiro sentido do Natal para o Espírita




  O Natal para o Espírita representa a comemoração do aniversário de Jesus.

  O dono da festa é o Mestre, quem deve receber os presentes e as homenagens é o aniversariante e não nós.  O aniversariante tem os seus convidados que são os pobres, os deserdados, os coxos, os estropiados, os sofredores, etc...

Será que realmente somos convidados do Cristo nessa festa?
Qual o presente que deveremos lhe oferecer?
O que Ele gostaria de receber?

Sabemos que o que Ele mais quer é que cumpramos a vontade de Deus, Nosso Pai. E todos os dias renovamos os nossos compromissos no "Pai Nosso", dizendo: "Seja feita a Vossa vontade"

Será que estamos fazendo a nossa parte?
Será que estamos nessa festa ou fomos barrados?

A maioria de nós, mesmo espíritas, ainda vemos o Natal como uma festa de consumo, reforçando o culto ao materialismo e à materialidade, trocando presentes entre si, quando, em verdade, não somos os homenageados, nem a festa é nossa...

Será que o Cristo se sente feliz com isso?

A nossa reverência ao Cristo deve ser em Espírito e Verdade apenas, buscando somente materializar a Vontade do Pai que está em todo o Evangelho.

E como deve ser essa comemoração?

Com uma prece, uma reflexão sobre os objetivos alcançados, com uma análise crítica interior onde possamos verificar se os compromissos assumidos antes do reencarne estão sendo cumpridos, porque o único e maior objetivo que temos na presente existência é de edificar em nós o Bem.

Para esse desiderato, acertamos de forma pessoal e intransferível com o Cristo, um mandato de renovação.

Nosso compromisso é o de nos conhecermos melhor, conformando nossa vida com a Vontade de Deus, de nos reformarmos intimamente e nos tornarmos homens e mulheres de Bem, edificando dentro de nós o Belo, o Bem e a Justiça.

Infelizmente, papai Noel ainda é mais importante que o Cristo. O Cristo ainda se encontra desvalorizado e esquecido dentro de nós.

Nossas mesas estão fartas e se fala muito de solidariedade, mas não se tem sensibilidade ainda com a dor alheia.

Nos falta consciência, falamos muito, mas ainda não sentimos a fraternidade pulsar o coração. Estamos reféns e prisioneiros das aparências, do materialismo, dos cultos exteriores, do consumismo, colocando em segundo lugar o Reino do Espírito, o Reino de Deus.
Os interesses espirituais ainda não tem vez nem voz em nossos corações.

Qual o verdadeiro sentido do Natal?

Deve ser o de auto-conscientização, buscando a comunhão com os valores do Bem, ligados aos interesses do Espírito e da vida imortal, porque a Terra, para os encarnados, é apenas um curso de pequena duração e ninguém fica na Escola a existência inteira, um dia voltamos para Casa para avaliar os deveres realizados.

O que nos atrai não são as boas idéias, mas os interesses.

A Doutrina do Cristo, cheia de boas idéias, está conosco a mais de dois mil anos e não mudamos o suficiente. infelizmente, ainda não fomos atraídos por esses ideais. Mas a medida que evoluímos pelo estudo, pelo amor e pela dor, mudam os nossos interesses e vamos crescendo;

Quanto mais sepultamos as nossas vaidades, o nosso orgulho e o nosso egoísmo, mais somos atraídos pela luz do Cristo e nos tornamos felizes.

O que representa a Estrela de Belém para os Espíritas: representa a Luz Protetora dos Planos Superiores, resumindo uma Infinidade de Espíritos Luminares que vieram assistir e dar o suporte ao Cristo em sua tarefa de orientação e exemplos para todos nós.

Será que lembramos dos companheiros que estão nas zonas umbralinas no Natal?

Como se sentem esses Irmãos?

A espiritualidade nos ensina, pelas penas de Chico Xavier, que alguns nem sabem dessa data ou comemoração. Outros, que se encontram em situações melhores, sentem-se extremamente tristes por estarem afastados dos seus familiares; outros ainda vivem refletindo e lamentando as oportunidades perdidas e sofrendo a dor da saudade e da separação em razão da resistência e da rebeldia em não aceitar o processo de mudança e transformação no caminho do Bem.

A falta de Reforma íntima nos afasta de quem amamos.

Muitos filhos, maridos, esposas, demoram a encontrar-se na erraticidade, em razão do mau direcionamento do livre arbítrio, tendo em vista seus investimentos no mundo material, nas fantasias, nas ilusões, em detrimento do sentido real da própria existência. A fuga no enfrentamento dos desafios ou o desprezo de buscar a prática das lições do bem nos causa muita dor moral.

NATAL é isso aí, renovação permanente.

Todo segundo é hora de mudar para melhor, Amando, Servido e passando nesta vida com trabalho no Bem, na Solidariedade, na Tolerância, com muita Fraternidade.

E então? Vamos pensar nisso?

(A.D.)

copiei daqui
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terça-feira, dezembro 06, 2011

Em busca da Felicidade....

     A maioria das pessoas procura a felicidade como um fim, não como um caminho. Talvez por isso ela se torne tão inacessível e tão rara.
    Quando as pessoas compreenderem que o mundo não é para ser disputado palmo a palmo, mas sim compartilhado, quando deixarem de lado o desejo de ser "o centro das atenções", talvez entendam que a humildade é privilégio dos grandes, e apenas os medíocres não sabem disso.
    Aprendendo a respeitar as pessoas, as plantas e os bichos como obras da mesma natureza que o fez, o indivíduo cresce espiritualmente e melhora tanto como pessoa, que não lhe sobra tempo para criticar outras pessoas.

   Caminhar ao lado de um amigo, sorrir inúmeras vezes por dia, falar sempre de coisas boas, procurar conhecer o lado bom das pessoas, esquecer os erros do passado, cair (mas levantar sempre), sorrir (mesmo diante de uma negativa), irritar-se em certas horas, mas procurar reverter isso imediatamente, repudiar a inveja e a ingratidão são atitudes que tornam nossa vida melhor, porém são extremamente difíceis de seguir.

    É uma questão de aprendizado, não acontece de forma repentina. Mas... vale a pena tentar!

   O indivíduo que consegue inserir em sua vida a prática cotidiana de atitudes positivas, não se torna apenas o melhor amigo, o melhor pai, o melhor chefe e a melhor companhia.

    Não faz apenas a felicidade dos outros, mas torna-se verdadeiramente feliz.

    Sua vida não se transforma num fardo a carregar, cada vez mas pesado, sempre acrescido das desgraças vividas.

    Ela se torna uma caminhada tranqüila, inesquecível, gratificante e feliz.
copiei do
facebook do Centro Espírita Maria Madalena 
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sexta-feira, dezembro 02, 2011

De você para você


Muitas e muitas pessoas gastam suas vidas numa impressão eterna de passar pela vida sem viver.
Agrada-se aos pais, irmãos, amigos, namorado(a), marido, esposa. Se as pessoas que amamos estão felizes, está tudo bem. Não! Não é bem assim! Se não estamos bem é que não está tudo bem!
Agradar aos outros, fazer pelos outros, dar de si sem contar, sem esperar de volta o que dizemos que a vida oferece naturalmente faz parte da nobreza do nosso caráter, mas não deve ser sinal da nossa fraqueza.
Há alguém que existe além do outro: nós!
O que Deus nos pede não é uma vida de renúncias, como se não mais existíssimos, não fôssemos importantes, não tivéssemos, nós também necessidades que devem ser preenchidas.
O carinho que damos, é o mesmo que precisamos. A atenção que oferecemos, é a mesma que carecemos.
Amar o outro não é esquecer-se de si, é simplesmente amá-lo. E se esse amor exige de nós a aceitação de coisas que ferem nossa alma, é que algo está errado.
Deus não criou pessoas para servirem e outras para serem servidas. Ele criou todas as pessoas à sua imagem e semelhança, com desejos de dar e receber, como Ele mesmo. Ele nos dá um amor incondicional e nos ofereceu salvação, mas em troca pede que estejamos perto dEle.
Como podemos oferecer a felicidade e paz a alguém se nosso coração está morrendo?
O amor ao outro não deve desgastar-nos, mas completar-nos.
E de você pra você, digo:
Deus não quer migalhas de você, um ser destruído e com a impressão de não ter tirado da vida as melhores coisas.
Deus quer você completo, pois é somente estando bem que poderá fazer o bem.
Eu disse e digo uma vez mais: ame-se!
Ame-se o bastante para pôr-se de pé, para erguer a cabeça, para não aceitar viver uma vida de resignação em função de pessoas que não dão o mínimo valor ao que você é, ao que você pode ser.
Ame-se ao ponto de poder olhar-se no espelho e ficar feliz com o que vê. Se isso ainda não acontece, vire a vida de cabeça pra baixo, cuide da sua saúde física, mental e espiritual, cuide da sua aparência... coloque um enorme sorriso no rosto!
Afaste-se do mal, das armadilhas onde você inevitavelmente poderá cair, dos perigos que poderão fazer com que se perca. As velhas mágoas matam muito mais a você do que a quem te magoou, porque é você quem as carrega; aprenda a passar por cima.
Você pode perder muitas coisas na vida, mas perderá tudo, se perder a sua auto-estima, seu amor-próprio.
Nosso corpo é o templo do Espírito Santo de Deus. Que tipo de lar tem você para oferecer Àquele que te formou?
Viva de forma que aqueles que estejam perto de você respirem a paz, percebam a luz e desejem estar eternamente na sua presença. Deus também possui esse desejo...

Letícia Thompson